Símbolo da raça do Ipatinga, o volante Paulinho, de 30 anos, mineiro de Monte Carmelo, é a referência da equipe quando se trata de não desistir nunca, de acreditar em todas as bolas. Com apenas 1,65m, ele se agiganta em campo e é com esse espírito que o Tigre de aço vai para o Rio de Janeiro encarar o Flamengo, quinta-feira, 20h30, no Maracanã, no duelo de volta das semifinais da Copa do Brasil. Depois do empate, por 1 a 1, no Ipatingão, a equipe mineira, única sobrevivente, assegura uma vaga na final da competição, se vencer ou empatar com placar a partir de 2 a 2. Caso o resultado do Ipatingão se repita, a decisão será nos pênaltis. O time rubro-negro garante a classificação com um 0 a 0.
O gol salvador de Camanducaia, aos 46min do segundo tempo, foi a injeção de ânimo de que o Ipatinga precisava. Todos estão confiantes que o sonho de chegar à final e ser campeão não será interrompido. E Paulinho manda um recado aos companheiros e à torcida: “É preciso ter esperança e ela está viva. Foi um jogo difícil, mas equilibrado. Acho que o time foi bem e mostramos nossa principal força: somos uma equipe que não se dá por vencida e acredita até o apita final do árbitro”.
E Paulinho já aponta qual é o próximo passo para o Ipatinga buscar a classificação: “Agora, precisamos ter tranqüilidade e trabalhar muito bem durante os dias que antecedem o jogo para buscarmos nossa vaga no Maracanã. Temos de acreditar”.
O volante concorda que o Ipatinga começou o jogo muito afoito: “Entramos com o propósito de fazer o gol e, talvez, exageramos, já que o Ney (Franco, técnico) reclamou do toque de bola. Mas movimentamos muito e, infelizmente, nosso ataque não encontrou espaço. O Flamengo marcou muito bem no primeiro tempo. No segundo, equilibramos, já que eles também tiveram poucas oportunidades. O importante é que jogamos de igual para igual diante de um adversário favorito”.
Paulinho destaca que não é hora de apavorar e mudar tudo: “Temos de manter a mesma aplicação e fazer o nosso jogo. O Maracanã não nos assusta, já passamos por este teste e não é novidade. O Flamengo é o time de maior torcida do Brasil, sabemos das dificuldades e estamos preparados porque temos qualidade”.
APLAUSO
Com dois cartões amarelos, Paulinho saiu mais cedo do jogo, já que Ney Franco não quis arriscar perdê-lo no jogo de volta. Deixou o campo aplaudido: “Fico feliz pelo reconhecimento. É muito difícil jogar hoje em dia e com meus 30 anos vivo a melhor fase da carreira. Estou à procura de algo mais. O Ipatinga tem ótima estrutura e, agora, é conhecido nacionalmente. Só tenho a agradecer. Mas quero mais e vou lutar como nunca para dar mais um grande passo. É descansar e só pensar no jogo”. O volante tem 10 anos de carreira e quatro de Ipatinga.
Símbolo da raça do Ipatinga, o volante Paulinho, de 30 anos, mineiro de Monte Carmelo, é a referência da equipe quando se trata de não desistir nunca, de acreditar em todas as bolas. Com apenas 1,65m, ele se agiganta em campo e é com esse espírito que o Tigre de aço vai para o Rio de Janeiro encarar o Flamengo, quinta-feira, 20h30, no Maracanã, no duelo de volta das semifinais da Copa do Brasil. Depois do empate, por 1 a 1, no Ipatingão, a equipe mineira, única sobrevivente, assegura uma vaga na final da competição, se vencer ou empatar com placar a partir de 2 a 2. Caso o resultado do Ipatingão se repita, a decisão será nos pênaltis. O time rubro-negro garante a classificação com um 0 a 0. 
