Um grupo de torcedores do Fluminense invadiu a sede do clube na manhã desta terça-feira para protestar contra a campanha do time no recomeço do Campeonato Brasileiro após a parada para a disputa da Copa 2006.
Os invasores lançaram morteiros e bombas caseiras contra o gramado e entoaram gritos de protestos contra alguns jogadores. Os principais alvos foram o lateral-direito Rogério e o meia sérvio Petkovic.
Os torcedores entraram pela porta social do clube, surpreendendo a segurança do local, que tinha sido reforçada desde a troca de técnico: Oswaldo de Oliveira por Josué Teixeira.
Ao ouvir a baderna, o presidente do clube, Roberto Horcades, decidiu ir a campo para tomar conhecimento do que acontecia e, por pouco, não foi acertado por uma bomba, que explodiu perto de seus pés.
"Não é por aí. Estamos fazendo as coisas da melhor maneira possível, tentando acertar. Soltaram dois morteiros, um na parte social e outro no departamento de futebol que chegou a resvalar no meu pé", disse o cartola.
Os dirigentes do time tricolor pediram, então, ajuda à Polícia Militar, que chegou e expulsou os fanáticos da sede do time tricolor. O tumulto levou mais de uma hora para ser controlado, e os jogadores, que chegavam para treinar, ficaram dentro do vestiário e aguardaram o controle da situação, perdendo inclusive um jogo-treino contra o Guanabara, marcado para às 9h.
O Fluminense é o atual sexto colocado do Brasileiro, com 25 pontos, e não vence há quatro jogos (três empates e uma derrota).
Um grupo de torcedores do Fluminense invadiu a sede do clube na manhã desta terça-feira para protestar contra a campanha do time no recomeço do Campeonato Brasileiro após a parada para a disputa da Copa 2006. 
