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SEÇÃO: Outros Esportes
Brasil 1 é vendido e novo projeto aguarda decisões
09/08/2006 - 15:15 hs
Vela
 
Mesmo com o ótimo retorno de mídia e da torcida, além do apoio dos patrocinadores, a equipe do Brasil 1 na Volvo Ocean Race não conseguiu bancar todo o custo da aventura de volta ao mundo, estimado em 16 milhões de dólares. Por isso, o destino da embarcação não pôde ser diferente: vendido na própria Europa.


“Infelizmente, o barco não retornou ao Brasil, pois tivemos que vendê-lo para completar o custo projeto, que era audacioso e caro. A gente sabia desde o começo que ia ser difícil juntar todos os recursos necessários para fazer uma campanha digna”, justifica o diretor Alan Adler. “Mas o comprador a gente não fala quem foi”, emenda, para curiosidade do público.


Especula-se, porém, que o Brasil teria sido vendido para os espanhóis do movistar, cujo barco afundou na etapa enquanto cruzava o Atlântico Norte, após sair de Nova York rumo a Inglaterra. A embarcação então seria repintada para que compromissos deles com patrocinadores fossem cumpridos.


Adler complementa dizendo que não havia outra alternativa. “Este era um projeto que visava a excelência e o melhor resultado. Não podíamos medir nível nenhum de esforço para ter os recursos e chegar ao final com boa colocação”, afirmou.


A respeito de uma possível participação dos brasileiros na próxima Volvo, que começa no final de 2008, Adler se mostrou animado. “A gente quer dar continuidade ao projeto porque foi muito legal e não tem motivo para não continuar. As idéias existem, mas a gente deve saber dentro de um mês qual vai ser o formato”, comentou o dirigente, se referindo a possibilidade de a equipe colocar dois barcos no mar: o Brasil 1 e o Portugal 1.


O certo é que, se o novo empreendimento sair, o nome permanecerá o mesmo. “A marca Brasil 1 ganhou muita força com a mídia, portanto não se justifica outro nome, como Brasil 2”, explica Adler, ressaltando o desafio de construir dois barcos juntos. “Às vezes é necessário ousar para se alcançar níveis mais altos de realização. Ousar não faz mal e nós vamos lutar como da primeira vez”, filosofou.


Comandante do primeiro Brasil 1, Torben Grael ainda não decidiu se fará uma nova participação, mas já sonha com desafios maiores: um barco brasileiro a America’s Cup, uma das competições de vela mais antigas do mundo.


“Esta Volvo foi um passo nesta direção, mas é prematuro falar nisso no momento. As equipes estão investindo quantias exageradas então algo precisa ser feito para limitar um pouco isso para que entre mais competidores. Por enquanto, o volume de dinheiro que teria que se investir não justifica no momento”, explica o velejador, que é apoiado por Adler. “A longo prazo, a gente sonha com isso. Mas muito a longo prazo”, encerra o diretor.

 
Fonte: www.superesportes.com.br
 
 

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