Teixeira promete trabalhar para manter futebol no Pan
11/08/2006 - 15:25 hs
Pan 2007
Depois de todo o esforço do Comitê Olímpico Brasileiro para convencer a Odepa a incluir o futsal nos Jogos Pan-americanos, a modalidade corre risco de ficar fora do Rio-2007, graças a uma rixa entre a Confederação Sul-americana de Futebol e a Confederação do Norte, América Central e Caribe de Futebol.
A polêmica toda gira em torno da idade dos atletas que disputarão os Jogos. Enquanto a Concacaf pede uma seleção sub-23 (olímpica), a Conmebol bate o pé na exigência de equipes sub-17. Apesar de já estar definido que o futsal poderá utilizar a equipe adulta, se não houver acordo sobre o futebol, a modalidade de salão será vítima da briga e, assim como o futebol feminino, será excluída do programa pan-americano.
Para tentar solucionar o impasse, o presidente do COB visitou nesta quinta-feira o mandatário da Confederação Brasileira de Futebol. A intenção de Carlos Arthur Nuzman era conquistar o apoio de Ricardo Teixeira junto à Conmebol na dissolução do problema.
Entretanto, embora tenha prometido empenho para que a entidade sul-americana aumente o limite de idade para 20 anos, o presidente da CBF confessou que sua tarefa será difícil. “Inicialmente, a pretensão será pleitear a participação da seleção sub-20, mas existe uma grande dificuldade nesse sentido, já que o Mundial da categoria, no Canadá, será realizado no mesmo período (de 30 de junho a 22 de julho de 2007). Vamos tentar encontrar uma solução”, afirmou Teixeira.
Por enquanto, ainda não há uma data-limite para solução do impasse. Entretanto, a expectativa é de que brevemente seja determinado um prazo para a manutenção ou exclusão das três modalidades dos Jogos. Outro assunto discutido na reunião entre os dois presidentes foi os esforços conjuntos das duas entidades no sentido de fazer do Brasil a sede da Copa do Mundo de 2014 e viabilizar ainda a candidatura para os Jogos Olímpicos de 2016. “É importante unirmos esforços em torno de dois eventos importantes para o esporte brasileiro e para o próprio país”, afirmou Nuzman.