O corpo do presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Eduardo Viana, que completaria 68 anos em setembro, foi velado no ginásio que leva o seu nome na cidade de Campos, interior do Estado do Rio de Janeiro desde o o início da manhã desta terça-feira.
Cerca de 450 pessoas estiveram presentes ao velório. Ás 14h, o caixão seguiu para o cemitério do Caju, em Campos, onde será enterrado às 15h. Entre os presentes, o presidente do clube do coração de Caixa D''Água, o Americano, César Gama, se mostrou muito abalado com a perda do dirigente.
- Estamos tristes pelo grande benemérito Eduardo Viana. Nós vimos o jogo de domingo, conversei muito com ele. Infelizmente, aconteceu esta tragédia. Tenho certeza de que ele teve muitos inimigos, mas era uma pessoa de bem. Foi o torcedor de maior prestígio do Americano. Estamos muito tristes com a morte dele - disse em entrevista à Rádio Brasil.
Luis Guilherme Guttman, que esteve em exercício na presidência da Ferj na ausência de Eduardo Viana, estava com o dirigente momentos antes do princípio de infarte. - A reunião já tinha acabado, mas foi um pouco tensa. Ele foi para sua sala quando acabou e até notei que estava ofegante. Após isso foi para o hospital e infelizmente não resistiu. Era um grande amigo. Teremos uma reunião para definir a situação da entidade - disse.
Já Hildo Nejar, vice-presidente de coordenação de futebol amador da Ferj, disse que a sala de Caixa d''Água, na entidade, ficará fechada por enquanto. - Agora não é hora de falar de Federação. É o momento de reverenciar o Eduardo Viana. O Brasil perde um grande expoente no futebol, que batalhou muito pelo futebol. A sala do presidente ficará intocável por enquanto - concluiu.