O Villa Nova já vive em clima de eleições. O Conselho Deliberativo do clube se reunirá em dezembro para eleger a nova diretoria, mas, sem rixas políticas, a tendência é de poucas mudanças. O vice-presidente João Bosco Pessoa já adiantou ao Diário da Tarde a intenção de ser candidato a presidente para dar continuidade ao trabalho, que prevê a freqüente participação do Leão do Bonfim em Campeonatos Brasileiros.
A candidatura de Pessoa, segundo o supervisor de Futebol ,Wellis Vaccari, seria importante para o Villa Nova, considerando a ligação dele com a Prefeitura de Nova Lima. O mandato do Nélio (Aurélio, presidente) está no fim e ainda não se sabe ao certo quem será o candidato a presidente. A indicação da prefeitura seria o ideal e João Bosco Pessoa está nessa linha de frente da prefeitura , reforçou o dirigente, lembrando que parte do quadro funcional do futebol é mantido pela prefeitura, aliado ao quadro social do clube e ao apoio de alguns patrocinadores.
Diante disso, a atual diretoria antecipou uma reunião para planejar o futuro do Leão, atual vice-líder da Taça Minas Gerais, com 17 pontos. "Nossa expectativa é o título da Taça Minas Gerais para nos classificarmos para a Copa do Brasil, não ficarmos restritos ao Campeonato Mineiro e, conseqüentemente, termos um calendário melhor. Precisamos também ter uma participação efetiva em Campeonatos Brasileiros, pois um time profissional não tem como se sustentar sem essa participação", argumentou Vaccari.
Para isso, o clube já conta com a parceria com o Cruzeiro, que cedeu ao Leão do Bonfim os volantes Emerson e Zé Eduardo, os meias Márcio Guerreiro e Walax e o atacante Eraldo. Setenta por cento dos salários dos jogadores são mantidos pelo Cruzeiro e o restante é pago pelo Villa Nova. Há ainda a possibilidade do empréstimo de mais jogadores para o Estadual.