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SEÇÃO: Outros Esportes
Cinco gerações formam Seleção Brasileira masculina de vôlei
01/12/2006 - 14:01 hs
Mundial de Vôlei Masculino
 
Cinco gerações de jogadores formam a atual Seleção Brasileira masculina que encerra, no domingo, sua participação no Campeonato Mundial, no Japão. Do levantador Marcelinho, campeão mundial juvenil de 1993, até o ponta Samuel, campeão mundial infanto-juvenil de 2001 e vice juvenil de 2003, dez jogadores do grupo ganharam experiência internacional nas Seleções de base para brilhar nas competições adultas.

A geração mais impressionante é a nascida em 1975 e 76. Dela saíram quatro líderes da atual equipe: o ponta Giba, o levantador Ricardinho e os meios-de-rede Gustavo e André Heller. Giba foi o único que participou da conquista do Mundial Infanto-Juvenil de 1993, mas na campanha do vice-campeonato mundial juvenil de 1995 ganhou a companhia de Ricardinho e Gustavo.

"Essa geração é incrível. Revelou três titulares para este grupo. Convivemos muito nas seleções de base e nos clubes também e pudemos conhecer o jeito um do outro. Isso acabou sendo útil na seleção adulta", diz Ricardinho, confessando que não imaginava que sua geração iria tão longe.

Quatro anos depois, uma outra geração começou a render frutos para o Brasil. Na campanha do Mundial Infanto-Juvenil de 1995 (quinto lugar), o oposto André Nascimento e o meio-de-rede Rodrigão estavam no time. No Mundial Juvenil de 97, já com a companhia do ponta Dante, a equipe ficou em terceiro lugar.

"Quando estávamos na seleção juvenil, diziam que nossa geração era a melhor que tinha surgido até então. Muitos jogadores poderiam estar aqui, como o Ezinho, que estava conosco até a última Liga Mundial", lembra Dante. Vem daquela época a amizade entre Dante e Rodrigão, que dividem quarto até hoje, assim como Ricardinho e Giba.

"Eu e o Rodrigão estamos juntos na Seleção há nove anos, sempre dividindo o mesmo quarto. Vivo mais com ele do que minha mulher. Ele pensa e eu já sei o que ele quer", brinca Dante, lembrando a importância de sua passagem pela Seleção juvenil.

"Quase todo mundo aqui passou pela base. Já viemos ganhando experiência. Difícil é chegar aqui sem ter disputado nada antes", concluiu.

Murilo é filho de uma geração mais recente, a de jogadores nascidos em 1981. Ele é apontado por Ricardinho como um provável líder da seleção no futuro. Afinal, a geração de 1975 e 76 pode estar chegando ao fim de seu ciclo na seleção, já que seus integrantes estão entrando na casa dos 30 anos.

"Vamos deixar um peso muito grande. Ganhamos tudo o que poderíamos ter ganhado. É importante alguns deles estarem aqui para conhecerem a fórmula da vitória, lidar com a cobrança. O Murilo é um que vai liderar. Ele tem personalidade e sensibilidade. Conhece cada um e se preocupa com o que acontece fora da quadra", acredita Ricardinho, que diz, confiante: "Eles vão manter o que conseguimos".

Murilo se sente feliz com a confiança depositada pelo capitão. "Minha geração ficou marcada porque ganhamos o Mundial Juvenil (em 2001). Quase todos aqui jogaram essa competição, sabem como é difícil. É um campeonato que se compara a um Mundial adulto e eu era o capitão daquela equipe. As pessoas valorizam isso. Me sinto gratificado de saber que ele pensa assim", afirma.

Nesta sexta, a Seleção fez o único treino no ginásio Yoyogi antes da semifinal contra Sérvia e Montenegro, que será disputada no sábado, à 1h30 (de Brasília). A equipe treinou saque e contra-ataque.

"Pedi para os reservas reproduzirem o jogo de Sérvia e Montenegro. O Marcelinho, por exemplo, jogou como o levantador deles, o Nikola Grbic", explicou o técnico Bernardinho.


 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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