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SEÇÃO: Camp. Estaduais
Villa Nova fecha parceria com o Cruzeiro
11/12/2006 - 16:35 hs
Campeonato Mineiro
 
Em noite de pompa no Parque Aquático de Nova Lima, em 21 de setembro, foi assinado o contrato de parceria entre Villa Nova e Cruzeiro, por um ano e possibilidade de prorrogação por mais um. “Procurávamos um caminho. O futebol está complicado, não temos recursos e, hoje, qualquer jogador que dá dois chutes na bola quer altos salários. Como o Ipatinga saiu da parceria com o Cruzeiro, fizemos um contato e, de imediato, fomos aceitos”, diz o vice-presidente de futebol vilanovense, João Bosco Pessoa.

“O Cruzeiro emprestará jogadores profissionais ao Villa e pagará 70% dos salários. O contrário também pode acontecer. Jogador formado no Villa pode ir para a Toca da Raposa, mas com 100% do salário. Numa eventual venda, são 50% para cada clube. Na negociação de um atleta que fizer o caminho contrário, o Villa tem direito a 20% e o Cruzeiro, a 80%”.

Há diferenças também na comissão técnica: “O Cruzeiro pode fornecê-la ou não e a despesa salarial terá a mesma divisão: 70% e 30%. Mas a diretoria executiva do Villa é que solicita. Outra cláusula distinta é que, se o Cruzeiro mandava jogadores para o Ipatinga, nós é que pedimos quem nos interessa. E, pelo contrato, somos o primeiro parceiro cruzeirense, com prioridade na escolha de jogadores à disposição”. João Bosco destaca outros benefícios: “Eu os chamo de pequenos favores: cessão da Toca para treinos, ajuda na busca de fornecedor de material de qualidade; enfim, uma parceria que abrange também a parte estrutural do futebol”.

Criticado pela parceria, ressalta que era a saída para o Villa. “O futebol é dinâmico. Na mesma hora em que não se deve nada, passa-se a dever R$ 200 mil, R$ 300 mil, por causa de causas trabalhistas, nosso grande problema, que inviabiliza qualquer plano de organização. Estamos tentando fazer uma administração empresarial. Alguns falam que o Villa ganhará apenas 20%, mas, atrelados ao Cruzeiro, significarão 800%. Hoje, conseguimos pelo melhor jogador R$ 250 mil, R$ 300 mil, e recebendo cheque sem fundo. A expectativa do lucro passa a ser outra”, diz.

“Dizem que o Villa será mercantilista. De forma nenhuma. Vamos ser competitivos e não entrar nos campeonatos só para disputar. Precisamos dessa ajuda agora. Gastamos R$ 300 mil por mês e R$ 3 milhões por ano, para manter tudo funcionando, fora os extras. Com a parceria, os lucros serão mais bem divididos, a base não será tão prejudicada e poderemos revelar mais jogadores. Certamente, seremos mais procurados por atletas de qualidade, que, a princípio, não teriam espaço no Cruzeiro. Podemos colher muitos frutos”, acrescenta.

Justiça
O presidente do Villa, Nélio Aurélio de Souza, que foi à Justiça, em 2004, contra a parceira Cruzeiro-Ipatinga, explica por que mudou de posição: “Entrei com o processo no Tribunal, apoiado no artigo 27 da Lei Pelé. Como ele não foi julgado, resolvi não brigar mais. E, como a Federação Mineira entendeu que o Cruzeiro estava certo, ao não se pronunciar, resolvi tirar proveito disso, para ajudar o Villa”.

O Cruzeiro tem convênios também com Guarani, de Divinópolis, Cabofriense-RJ e Sertãozinho, recém-promovido à Primeira Divisão paulista, mas sem custo. A única relação é o empréstimo de jogadores.

 
Fonte: www.superesportes.com.br
 
 

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