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SEÇÃO: Outros Esportes
Atuação "histórica" transforma Brasil em referência no solo
18/12/2006 - 15:27 hs
Copa do Mundo de ginástica artística
 
Terceira colocada na disputa do solo da final da Copa do Mundo de Ginástica, Laís Souza avaliou a participação brasileira na competição como histórica. Para a atleta, as seis medalhas (dois ouros, duas pratas e dois bronzes) conquistados pelo país, fecharam um belo ano para a equipe nacional da modalidade.

“Foi um fato histórico. Quatro ginastas, seis medalhas. A gente está superfeliz por esse resultado”, comentou a atleta, eleita a melhor atleta do país em votação realizada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). “A ginástica brasileira está fechando um ano ótimo. Foi um grande passo novamente”, acredita.

Mesmo tendo sua nota no solo, onde conseguiu a terceira colocação, vaiada pelo público do ginásio de Ibirapuera – que esperava uma melhor avaliação dos juízes -, Laís se mostrou satisfeita com a sua apresentação.

“Minha nota não foi injusta. É que o pessoal gosta quando a nota é alta, mas para isso precisa de elementos mais difíceis. Tenho que melhorar muita coisa, mas como a primeira passada que me fez chegar baixo no segundo mortal. De resto, foi tudo normal, os saltos foram razoáveis”, avaliou a ginasta. “Foi um bom resultado para mim então está ótimo”, emendou.

Laís ainda comemorou a chegada das férias, que vão até o dia 8 de janeiro, data da reapresentação da equipe brasileira. “Não estava esperando este resultado. Junto com o prêmio do COB, foi um belo presente de aniversário. Mais uma competição se passou bem, ninguém sem machucou. Apesar das dores e do cansaço, estamos tranqüilos e felizes. Já dá para descansar um pouquinho”, comentou a ginasta.

Brasil - Com seis medalhas conquistadas nos dois dias de disputa da Final da Copa do Mundo de ginástica artística, o Brasil terminou com o segundo melhor aproveitamento da competição. Somente a China, com sete medalhas, teve resultado superior.

Os chineses conquistaram quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. O Brasil foi campeão nas duas provas de solo (masculina e feminina), obteve duas pratas no salto (masculino e feminino), e bronzes no solo feminino e na trave.

Diego foi o primeiro campeão do torneio, sábado, na final de solo. O brasileiro não apenas assegurou o ouro na disputa, mas também foi bem-sucedido em sua tentativa de executar o elemento que levará seu nome, 'Hypólito' .

Na seqüência, Laís Souza terminou em segundo no salto. O título ficou com a chinesa Fei Cheng, atual campeã mundial da prova. No primeiro dia, o Brasil ainda teve representantes nas barras assimétricas, com Daiane dos Santos e Daniele Hypólito competindo no aparelho, mas não conseguiu chegar ao pódio.

Campeã mundial, a inglesa Elizabeth Tweedle confirmou o favoritismo. 'Já tinha dito que era muito difícil enfrentar a Elizabeth. Paralela para a gente ainda é difícil, mas a gente vai treinar', garante Daiane.

Mas no domingo, os brasileiros conseguiram brilhar em todas as provas das quais participaram. Novamente, Diego foi o primeiro a competir e ficou com o bronze no salto. O título foi para o romeno Marian Dragulescu, campeão mundial da prova.

Na seqüência, ele trocou de lugar com a irmã Daniele e foi para a arquibancada torcer na apresentação da trave. Em seu melhor aparelho, Daniele não deixou a etapa passar em branco e conquistou a prata com título para a chinesa Li Ya.

Para fechar com festa total, Daiane assegurou o bi da Final no solo com uma apresentação que empolgou a torcida no Ibirapuera. Ao seu lado no pódio ficou Laís, terceira colocada, com Elizabeth em segundo. A grande surpresa foi a ausência da chinesa Fei entre as três primeiras. A asiática é a atual campeã mundial do aparelho.

'A gente veio com tudo hoje. Começou com o Diego, depois a Dani, a Laís e depois eu. Acho que hoje era o dia dos brasileiros', festeja Daiane. 'Todo mundo deu o máximo e a gente trouxe mais medalhas do que esperavam. Isso é bom. É sinal que a gente tá crescendo e tomara que seja assim mais e mais'.

Para Laís, o desempenho não chegou a ser surpreendente. 'A gente sabia que estava levando o país bem, mas não esperava esses resultados. Tanto que não veio todo o pessoal que era para vir, não veio Estados Unidos, Romênia. Mas se for ver bem mesmo, elas estando ou não o resultado teria sido praticamente o mesmo. Então, foi ótimo. A gente treinou muito e acho que foi merecido'.

A Final da Copa do Mundo foi a última competição oficial da temporada de ginástica. Em 2007, o calendário começa da Copa começa em abril com a etapa de Maribor, na Eslováquia. O ponto alto será o Campeonato Mundial, setembro, em Stuttgart. O evento equivalerá ao Pré-olímpico e definirá quantas vagas cada país terá direito nos Jogos de Pequim-2008. Antes disso, a equipe brasileira da modalidade participa do Campeonato Pan-americano, em julho, no Rio de Janeiro.


 
Fonte: www.gazetaesportiva.com.br
 
 

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