 Em busca da primeira vitória no Campeonato Mineiro, o Rio Branco, campeão do Módulo II, não facilitará a vida do Atlético. Pelo contrário. O time de Andradas sobe de produção a cada rodada e, por pouco, deixou escapar os três pontos diante do Villa Nova, no fim de semana. A missão é complicada, principalmente pela situação do Galo, que joga pressionado, no Mineirão (foto) e empurrado pela torcida.
O diretor de futebol Di Conradi enfatiza que o Rio Branco não deu sorte com a tabela de jogos: “Teremos uma seqüência de três partidas terríveis. Estrear contra o Cruzeiro, ainda que em casa, é uma pedreira. Depois o Villa, em Nova Lima, é sempre adversário difícil. E, agora, o Atlético que, para piorar a situação, vem de duas derrotas. Virá mordido para cima da gente. Mas estamos confiantes de que faremos o melhor”.
Di Conradi ressalta o rendimento da equipe, que perdeu o técnico Renê Santana na véspera do Estadual, e contratou Flávio Lopes às pressas: “O Flávio já está no clube há duas semanas e os jogadores aceitaram muito bem o seu trabalho. Aos poucos, vão se conhecendo e o rendimento do time só evolui, o que nos faz acreditar que a vitória está próxima”. O treinador tem todos os jogadores à disposição.
E a diretoria do Rio Branco não perde tempo. Di Conradi disse ontem que o ala-esquerdo Pachola, ex-Caldense, foi contratado, a documentação está regularizada na Federação Mineira de Futebol (FMF) e já é outra opção para Flávio, sábado. O jogador estava no Coruripe, de Alagoas.
CHUVA
A delegação do Rio Branco deixa Andradas na manhã de sexta-feira e, depois de oito horas de viagem, deve chegar a Belo Horizonte. Está programado um treino, às 17h, na Toca da Raposa II. Di Conradi destacou que a equipe tem encontrado adversário incontrolável nesse início de campeonato: a chuva, que castiga o Sul de Minas e obriga a diretoria a procurar outros locais de treino, para não prejudicar o gramado do Estádio Parque do Azulão.
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