 A possível estréia de Romário (foto) pelo Vasco, hoje, contra o América, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, será a prova que o Tupi precisa para entrar com um processo de reparação de danos contra a CBF, em que pleiteia R$ 1,5 milhão, relativo às despesas com a frustrada contratação do craque e pelo que o clube deixou de faturar com a ausência do jogador na Taça Minas Gerais. “A ação só não foi ajuizada ainda porque esperamos o ‘Baixinho’ entrar em campo”, diz o advogado do Galo de Juiz de Fora, Áureo Carneiro Fortuna.
O Carijó alega que a entidade maior do futebol brasileiro adotou dois pesos e duas medidas ao liberar o atacante para o clube carioca. Em outubro do ano passado, a CBF proibiu o artilheiro de atuar pelo Tupi, alegando que ele havia jogado pelo Miami FC (EUA) e tinha perdido o período de transferência internacional.
Desta vez, no entanto, a entidade recomendou a participação do craque na equipe carioca, depois de ser consultada pela Fifa, que, em princípio, entendeu novamente que Romário, que também atuou pelo Adelaide United, da Austrália, no fim do ano passado, não poderia fazer outra transferência internacional até 30 de julho. “Por que não adotaram a mesma interpretação?”, questiona Fortuna. O Tupi teve média de 7 mil torcedores no torneio, que, de acordo com o advogado, poderia chegar a 12 mil com a presença do tetracampeão mundial.
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