 Noticiada oficialmente apenas nesta segunda-feira de que o Estádio Municipal Casto Cifuentes foi interditado por 30 dias por conta dos incidentes na partida contra o Cruzeiro em 3 de fevereiro, a diretoria do Villa Nova decidiu recorrer do veredicto do Tribunal de Justiça Desportiva.
O clube, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que os advogados Stéfano Ragonezzi e Marcus Vinícius dos Santos entrarão com um mandado de segurança para reverter a decisão e garantir o estádio para a realização da partida entre Leão do Bonfim e Ponte Preta, em 21 de fevereiro, pela primeira fase da Copa do Brasil.
Caso sofra mais uma derrota judicial, a diretoria informou que o clube irá mandar seus jogos no Estádio Independência, em Belo Horizonte, ou na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Pirulito descontente com desempenho do Villa
O técnico Pirulito, do Villa Nova, está preocupado com os três empates consecutivos do time. Apesar de ser a única equipe invicta do Campeonato Mineiro, o Leão ocupa apenas o sétimo lugar com seis pontos, pois venceu somente uma das quatro partidas que disputou.
"A equipe não poderia ter deixado escapar a chance de se tornar líder isolado. Perdemos pontos importantes que podem fazer falta. Agora, precisamos voltar a vencer de qualquer jeito", disse Pirulito. O próximo jogo no Estadual será contra o Tupi, em Juiz de Fora, dia 25 de fevereiro.
Antes, o Leão enfrenta a Ponte Preta, dia 21, pela Copa do Brasil, em local a ser definido. O estádio Castor Cifuentes foi interditado pelo Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) devido aos incidentes no duelo com o Cruzeiro, dia 4, pela terceira rodada do Mineiro. "Não me sinto satisfeito, acho que poderíamos estar com, no mínimo, 10 pontos", reclamou.
Quanto ao elevado número de cartões vermelhos - o Villa teve um jogador expulso por rodada no Estadual -, Pirulito acredita que é disposição em excesso. "O grupo está com muita vontade e determinação, mas, às vezes, exagera. O ideal é sempre antecipar a jogada para evitar os lances mais violentos. Infelizmente, nem sempre isso é possível".
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