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SEÇÃO: Secret. de Esportes
Volta do Boca Júnior ameaça tri brasileiro em 2007
14/02/2007 - 15:40 hs
Copa Libertadores
 
Após um ano de ausência, o maior fantasma do futebol brasileiro está de volta à Copa Libertadores para tentar acabar com a hegemonia do país nas últimas duas edições. O Boca Juniors será o grande adversário dos brasileiros, que iniciam nesta quarta-feira a participação na fase de grupos da principal competição sul-americana de clubes com São Paulo e Flamengo atuando fora de casa contra Audax Italiano, do Chile, e Real Potosí, da Bolívia, respectivamente, a partir das 21h45 (de Brasília).

Nos últimos anos, o Boca tornou-se o grande carrasco dos times brasileiros em várias competições interclubes. A equipe não perde um confronto de mata-mata para o país rival desde a Copa Mercosul-2000, quando caiu diante do Atlético-MG nas quartas-de-final da extinta competição. Depois disso, a equipe acabou com as esperanças do Brasil em oito oportunidades. Entre as mais expressivas: a final da Libertadores de 2003 (diante do Santos) e o título da Recopa de 2005 (contra o São Paulo).

Além da dupla San-São, o Boca Juniors também contabiliza duas vitórias sobre o Inter (na Copa Sul-americana de 2004 e 2005), outro dos seis representantes brasileiros no torneio. A lista de derrotados pelos argentinos nos últimos seis anos não pára por aí: Palmeiras (semifinais da Libertadores-2002), Vasco (quartas-de-final da Libertadores-2001), São Caetano (quartas-de-final da Libertadores-2004) e Paysandu (oitavas-de-final da Libertadores-2003) também viram seus sonhos ruírem diante do azul-amarelo portenho. Um currículo mais do que respeitável e, principalmente, a ser temido.

E o fantasma retorna justamente quando o país tem a oportunidade de igualar um recorde na Libertadores. A única vez em que três times brasileiros venceram a competição em seqüência foi entre 1997 e 1999, quando Cruzeiro, Vasco e Palmeiras, respectivamente, levantaram o troféu. Nos últimos anos, São Paulo e Inter conseguiram o bi para o país, mas em finais nacionais (contra Atlético-PR e São Paulo, respectivamente), possibilidade esta que a Confederação Sul-americana (Conmebol) tenta evitar com uma mudança de regulamento de última hora (leia a próxima matéria).

Além do bom retrospecto, o carrasco argentino se recuperou da traumática perda do título do Apertura-2006 para o Estudiantes, com a mudança no comando técnico (saiu Ricardo La Volpe e entrou Miguel Angel Russo) e a recontratação de um dos maiores ídolos do clube, Riquelme, repatriado do futebol espanhol. O meia, aliás, é a grande aposta do Boca também no aspecto financeiro. Os Xeneizes pretendem criar uma marca especial de roupas e acessórios com o nome do atleta, explorando assim a imagem de seu maior craque.

“Nos próximos dias, definiremos o assunto”, garantiu Orlando Salvestrini, diretor comercial do Boca. Calcula-se que Riquelme ganhará algo em torno de US$ 80 mil por partida atuada no clube de La Bombonera. Entre os produtos que podem ser lançados, estão desde telefones celulares, passando por camisas e cuecas, até sabor de pizza para venda dentro do estádio. O Boca está no grupo 7 da competição - ao lado de Bolívar (BOL), Cienciano (PER) e Toluca (MEX) - e não deve encontrar dificuldades para se classificar para a segunda fase. A estréia será quarta-feira diante do Bolívar, fora de casa.

Poucas horas depois do Boca, São Paulo e Flamengo dão o pontapé inicial na participação brasileira. Na quinta-feira, o Grêmio inicia sua caminhada contra o Cerro Porteño, em Assunção, enquanto o Paraná enfrenta o Unión Maracaibo, na Venezuela. Vale lembrar que o time paranaense teve de passar pela fase preliminar, a exemplo do Santos. Eles eliminaram Cobreloa e Blooming, respectivamente.

Por sinal, o alvinegro de Vila Belmiro só dá início à sua participação na fase de grupos na próxima semana, quando encara o Deportivo Pasto, da Colômbia. O Inter, atual campeão, também descansa nesta semana e joga somente na quarta-feira de Cinzas diante do Nacional, no Uruguai. Em 2007, o Brasil tenta, enfim, exorcizar o seu fantasma e igualar a história.
 
Fonte: www.gazetaesportiva.net.com
 
 

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