“Nova Lima vai ganhar um novo estádio, com capacidade para 25 mil pessoas.” A informação é do presidente do Villa Nova, João Bosco Pessoa, que disse que a autorização para a escolha da área já foi dada pelo prefeito Carlinhos Rogues, que é presidente do Conselho Deliberativo do clube.
A necessidade da construção de um novo espaço para o futebol na cidade, segundo o dirigente, ficou evidente nos últimos dias, a partir do jogo Villa Nova 2 x 2 Cruzeiro, pelo Campeonato Mineiro, quando houve tumulto nas arquibancadas do Estádio Castor Cifuentes, com o conflito entre policiais militares e torcedores dos dois times. As dimensões do estádio, também conhecido como Alçapão do Bonfim, são acanhadas, assim como as acomodações para a torcida. “O Villa não vai progredir, se não tiver um estádio à altura de sua tradição”, diz João Bosco.
O clube já tem um local em vista, no Morro do Cruzeiro, o ponto mais alto da cidade. “A área em volta facilita a construção, por se tratar de um vale com encostas. Ficaria mais barato.” Com o aval da prefeitura, o dirigente vai buscar parceiros para o empreendimento. “O estádio será municipal, mas, para viabilizá-lo, será necessária a participação de empresas privadas.”
João Bosco diz que se chegou a pensar na ampliação do atual estádio, como foi feito na década de 1980 – as arquibancadas, de 5 mil lugares, foram demolidas, e substituídas pelas atuais, dobrando a capacidade. Mas, para isso, segundo o dirigente, seria necessária a desapropriação de muitos imóveis, além do fechamento de uma rua, que fica ao lado do estádio. “O certo é a construção de um estádio de Primeiro Mundo, que poderia ser também uma fonte de renda extra para o Villa. O campo atual seria transformado em nosso centro de treinamento.”
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