 Para escrever outro marcante capítulo em sua história, o Villa Nova precisa eliminar a Ponte Preta, hoje, às 20h30, no Estádio Moisés Lucarelli, para chegar à segunda fase da Copa do Brasil. Depois de fazer o dever de casa, ao ganhar do time paulista na partida de ida, no Independência, por 1 a 0, gol de Carciano, basta um empate para o Leão do Bonfim seguir na competição. Até a derrota por um gol de diferença, desde que marque um, o manterá na disputa.
Mas se o Villa perder por 1 a 0, a decisão da vaga será nas cobranças de pênaltis. Possibilidade que o técnico Pirulito e os jogadores não descartam, mas o que querem mesmo é diminuir o sofrimento e garantir o objetivo o quanto antes. Historicamente, nas competições nacionais das quais participou e precisou passar pela pressão das penalidades, o time de Nova Lima teve bom aproveitamento: na Série B do Campeonato Brasileiro em 1971, tendo como adversária a mesma Ponte Preta; na seletiva da Série C, em 1999, diante do Ipatinga; na Série C, em 2002, contra o Olaria-RJ; e em 2004, diante do Confiança-SE.
O técnico Pirulito comandou um coletivo ontem pela manhã, no Estádio Castor Cifuentes, antes do embarque, à tarde, de Confins. O volante André voltou a sentir o músculo adutor da coxa direita e foi vetado pelo médico Gustavo Albergaria. É o único desfalque. O treinador do Villa não revelou a equipe titular. Mas a tendência é que ele escale a mesma formação dos últimos jogos, que está invicta na temporada – no Campeonato Mineiro, são cinco empates e uma vitória. A confirmação oficial da escalação será revelada apenas nos vestiários.
Do atual grupo, somente Paulo César disputou a Copa do Brasil pelo clube. Em 2001, o armador teve atuação de destaque nos dois jogos contra o Grêmio e acabou contratado pelo Internacional, meses depois. O Villa nunca avançou à segunda etapa da competição. Em 1998, 1999 e 2001 o time foi eliminado, respectivamente, por Santos (3 x 4 e 2 x 2), Internacional (1 x 1 e 1 x 4) e Grêmio (3 x 2 e 1 x 4).
MACACA
Com a Ponte Preta obrigada a vencer por dois gols de diferença, o técnico Nelsinho Baptista optou pelo retorno de Ricardo Conceição ao meio-campo e escalará o time no 4-4-2. Com essa novidade, Thiago Carpini volta ao banco de reservas. O atacante Finazzi, que não participou da primeira partida, no Horto, está confirmado. O atacante, cobrador oficial de pênaltis, pediu para não bater, em caso de eventual disputa por penalidades, e será substituído na relação por André Cunha ou Anderson.
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