Apesar da interdição, o Estádio Castor Cifuentes (foto) não tem feito falta ao Villa Nova no quesito aproveitamento. Dentro de casa o Villa teve um aproveitamento de apenas 33,3%, no Independência, adotado como nova casa, o rendimento e de 100%.
O Villa empatou com Rio Branco (0 a 0) e Cruzeiro (2 a 2) no Alçapão, ambos pelo Estadual, e venceu a Ponte Preta (1 a 0), pela Copa do Brasil, e Ipatinga (2 a 1), pelo Mineiro, no Estádio do Horto. Como o próximo jogo da equipe vai ser fora de casa, contra o Democrata-GV, domingo, os alvirubros vão ter tempo para pensar se realmente é melhor jogar no Alçapão.
"O torcedor do Villa não quer saber de retrospecto. Eles gostam demais do Alçapão e não admitem que o time jogue em outro estádio", adiantou Carciano, zagueiro e capitão do Leão. Seus companheiros também estão cientes de que o retorno ao Castor Cifuentes é iminente, mesmo com o retrospecto ruim.
"O aspecto torcida pesa muito nessa hora. Nós perderemos em termos técnicos, mas é o nosso campo. Vamos jogar lá", garantiu o meia Paulo César, autor dos dois gols do triunfo sobre o Tigre. O técnico Pirulito vai ainda mais longe. "Num campo maior, o time fica mais solto, pode desenvolver toda a sua técnica. Mas o Alçapão faz parte da identidade do Villa".
Outro fator que pesa a favor do Alçapão é o financeiro. A diretoria do Leão revelou que somente no jogo contra a Ponte Preta, realizado no Horto, o prejuízo foi de R$ 31.940. O Villa foi obrigado a jogar duas partidas no Independência devido aos incidentes envolvendo torcedores, tanto do Cruzeiro como do Leão, e a Polícia Militar, em 4 de fevereiro.
foto: Guilherme Senna
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