A Prefeitura do Rio vai lançar o edital de concessão de uso do Estádio João Havelange, o Engenhão, no Engenho de Dentro, logo após os Jogos Parapan-Americanos, em agosto. O secretário municipal de Obras, Eider Dantas, afirmou que não quer transformar o estádio "em cabide de emprego e de roubo, como o Maracanã".
A arena olímpica, no Autódromo, também será oferecida à iniciativa privada. Nesta quarta, a grama do campo de aquecimento do Engenhão começou a ser colocada.
"A prefeitura não quer arcar com a manutenção, cerca de R$ 250 mil por mês. Oferecemos para clubes do Rio, mas nenhum se interessou", conta Eider. O secretário estadual de Esportes, Eduardo Paes, afirmou que está transformando a administração do Maracanã, mas que não pensa em privatizá-lo.
Nesta quarta, o presidente da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa), Mario Vázquez Raña, vistoriou as obras na Vila do Pan, no Maracanãzinho e no Engenhão. A comitiva evitou passar pela Linha Vermelha por questão de segurança. Para chegar aos locais, saindo do Palácio Laranjeiras, a comitiva optou por seguir pela Avenida Brasil e Linha Amarela para chegar ao Engenhão.
Quanto ao embargo das obras da Marina da Glória, Raña disse não estar preocupado. "Basta ter água e vento para as competições de vela", explicou.
Nesta quarta, policiais civis apreenderam camisetas e outros produtos sem permissão de uso da marca dos jogos em lojas na Saara, no Centro e em Copacabana.
A partir de sábado, estarão abertas para a visitação do público as obras no complexo do Autódromo (arena, parque aquático e velódromo).
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