Os times eliminados do Campeonato Mineiro passam por um verdadeiro desmonte com o término da primeira fase. Democrata/SL, Guarani, Ituiutaba, Rio Branco e Caldense só devem retomar as atividades no futebol profissional em agosto, quando começa a Taça Minas Gerais. A exceção fica para Ipatinga, que disputa a Série B, e Villa Nova, Tupi e Democrata-GV, que disputam a Série C do Campeonato Brasileiro. Ipatinga e Villa ainda jogam a Copa do Brasil.
"Nem sabemos o dia da reapresentação, mas o certo é que corremos o risco de perder alguns atletas, inclusive, para o exterior. Queremos, pelo menos, manter a comissão técnica para a Taça MG", disse João Carlos, diretor de futebol do Jacaré, treinado pelo técnico Zezito (foto) no Estadual.
No Bugre a situação é praticamente a mesma. "A equipe e comissão técnica serão desmanchadas, não tem outro jeito, e para disputar a Taça MG precisamos de um patrocínio de R$ 200 mil", avisou José Maria Dias dos Santos, presidente da equipe de Divinópolis.
No Ituiutaba, a preocupação imediata é o acerto com o elenco. "Será feito o acerto dos jogadores e praticamente todos serão dispensados. Aqueles que têm vínculo conosco serão emprestados", detalhou Rildo Costa, diretor do Boa. A diretoria do Rio Branco, encabeçada pelo presidente Cláudio Messias Turati, também não garante presença do Azulão na Taça Minas Gerais, mas o desmonte da equipe é certo.
Já a rebaixada Caldense promete voltar em breve à elite. Na segunda, durante uma entrevista coletiva, o presidente Laércio Otávio disse que vai manter a diretoria de futebol. "Temos um projeto sério de categorias de base que deverá ter início na próxima semana", disse Martins. Segundo o presidente da Veterana, há possibilidade do time disputar a Taça Minas Gerais, desde que seja viável para o clube. Os jogadores cujos contratos se encerram nos próximos dias serão dispensados. O mesmo acontece com toda a comissão técnica. Já os atletas que pertencem ao clube continuam os treinamentos no CT.
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