Apesar do acordo financeiro entre as partes, o Atlético ainda não anunciou oficialmente a contratação do técnico Geninho (foto) para a vaga de Levir Culpi, que se transferiu para o futebol japonês. O treinador pediu mais tempo para conversar com sua família, que mora em Santos. O motivo seria a grande rejeição por parte da torcida do Galo em relação ao técnico, que, em 2003, abandonou o time no começo do ano. Além disso, ele revelou que falta também a definição de sua equipe de trabalho.
“Faltam algumas situações como a definição das pessoas que irão trabalhar comigo. Vamos ver como as coisas se encaminham hoje (quarta-feira)”, disse Geninho, em entrevista ao programa Alterosa Esporte. O treinador gostaria de trazer para o Atlético seus auxiliares de confiança. Já a diretoria do Galo deseja manter alguns profissionais que trabalharam com Levir Culpi.
Em Santos, sua esposa, Cristina, falou rapidamente ao Portal Uai sobre a consulta que Geninho fará a respeito da posição da família. Segundo ela, os familiares não são contra a volta do técnico ao Atlético. Quem desaprovaria, de acordo com Cristina, seria parte da torcida. “A família acha que a torcida é que seria contra. Ele vai nos passar algumas informações. Estamos aguardando, pois ele está ainda a caminho de Santos”, disse, sem revelar qual será a posição final dos familiares.
Eugênio Machado Souto, o Geninho, 58 anos, dirigiu o Galo em 2002, quando levou o time às quartas-de-final do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte, montou todo o planejamento do clube, mas, antes da bola rolar, deixou o Atlético para assumir o Corinthians, alegando ter a intenção de buscar maior projeção nacional. Sua decisão revoltou dirigentes e torcedores do Alvinegro.
Plano B
Caso Geninho não acerte, o Atlético já tem outra opção para ocupar o cargo. O nome não foi revelado. O presidente Ziza Valadares descartou o interesse em Muricy Ramalho e Émerson Leão. O ‘plano B’ pode ser Toninho Cerezo