O Ipatinga terá que driblar mais que os adversários se quiser chegar à Série A do Campeonato Brasileiro. A competição é tida como extremamente difícil e com um custo relativamente alto. Quem garante isso é o presidente do Tigre, Itair Machado (foto). A Futebol Brasil Associados (FBA), gestora comercial da Série B, banca os custos das passagens aéreas e de hotel, mas somente partindo das capitais.
Para enfrentar o Remo, em Belém (PA), por exemplo, o Ipatinga teve que se deslocar até Belo Horizonte. O custo do deslocamento de toda a delegação até a capital mineira ficou por conta do Tigre. "Temos patrocínios, mas, ainda assim fica caro. Não sai por menos que R$ 10 mil por jogo. Será assim a competição inteira", disse.
Com isso, o Tigre vai gastar mais R$ 180 mil nos 18 jogos que ainda vai fazer longe do Vale do Aço. "A nossa expectativa é que, com a maior visibilidade na Série B, possamos recuperar isso de alguma maneira", acredita Machado. De certa forma, o dirigente se sente ainda mais motivado com a situação. Esse é mais um motivo para trabalharmos com o objetivo de vencer a competição."
Quanto à derrota para o Remo, por 1 a 0, Itair Machado não gostou nada da arbitragem de Milton Cezar de Albuquerque Silva. O dirigente reclama da marcação do pênalti que originou o gol adversário e da não expulsão do atacante Beá, que já tinha o cartão amarelo, depois de ter acertado um chute no peito do volante Éverton. "Acho que nos prejudicou, mas, dessa vez, não encaminharemos nenhuma reclamação formal."