Em uma das gravações telefônicas feitas pela Polícia Federal na investigação sobre o a relação Corinthians/MSI, o meia Carlos Alberto (Foto) ficou ainda mais envolvido em sonegação fiscal e evasão de divisas.
, caso ele não entrasse em acordo com o advogado dela.
A gravação faz parte da Operação Perestroika, da PF, que acusa dirigentes do Corinthians, sócios do MSI, mais sete jogadores (Mascherano, Tevez, Ricardinho, Gustavo Nery, Nilmar, Roger e Silvio Luiz), além do técnico Leão, de efetuarem e receberem pagamentos no exterior, sem declarar à Receita Federal. Leão se defendeu.
Alberto Dualib, Nesi Curi e seis sócios do MSI, entre eles o iraniano Kia Joorabchian e o magnata russo Boris Berezovsky, também são acusados de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Com relação a esse processo, iniciado em 12 de julho pelo juiz federal Fausto Martins De Sanctis, outras gravações indicam como era feito o lobby para introduzir Berezovsky no mercado brasileiro.
Em um dos grampos, Dualib diz à pessoa não identificada que "o governo mandou esperar mais um pouco, mas não é pra esperar mais. Não estamos agüentando mais".
E que "ele (Boris) está esperando só um sinal verde pra não dizerem que o dinheiro é lavado (...). Ele quer mandar 50 milhões já (...). Tá tudo correndo muito bem. Quem tá travando tudo é o Lula (...). Não pode parecer que eles são bandidos".
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