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SEÇÃO: Outros Esportes
Bassul prioriza conjunto na dispensa de veteranas
19/09/2007 - 08:00 hs
 
"A seleção dos Estados Unidos é, sem dúvida, a melhor individualmente", afirma o técnico da seleção brasileira feminina de basquete, Paulo Bassul. Mas nem por isso, ele descarta a possibilidade de as adversárias serem surpreendidas em um mau dia combinado a uma excelente apresentação de sua equipe. Viabilizar esta possibilidade, contudo, exigiu uma opção de coragem do treinador.
Em seu primeiro torneio internacional com a equipe, o Pré-olímpico em Valdívia, Bassul abriu mão de algumas das poucas titulares que restavam do ciclo passado, priorizando o trabalho em conjunto. "Individualmente, os Estados Unidos são superiores. Nossa chance é o coletivo", resume. Pensando assim, ele optou por não levar as pivôs Érika e Kelly para o torneio que começa dia 26 no Chile.

A falta de tempo para treinar com o grupo foi o problema de Érika. A pivô participou da última temporada da WNBA, defendendo o Connecticut Sun. Por causa de dificuldades burocráticas para deixar os Estados Unidos e de problemas de saúde com sua mãe, a jogadora só iria participar de duas semanas de treinos com o time. Bassul julgou insuficiente. "Priorizamos o conjunto e conjunto depende de tempo para trabalhar. Em basquete você precisa cercar situações possíveis", justifica o treinador para explicar a decisão.

A situação de Kelly foi diferente. A pivô participou de todo o ciclo preparatório, incluindo os Jogos Pan-americanos no Rio, em julho, mas não conseguiu atender ao padrão físico esperado pela comissão técnica. "O corte da Kelly foi por questões físico-técnicas. Ela está fisicamente em um mau momento e isso estava interferindo no rendimento dela".

Integrando a seleção adulta desde 1997, Kelly participou das campanhas na conquista da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 e da quarta colocação em Atenas-2004. Segundo o treinador, em nenhum dos casos houve motivação pessoal para os cortes, a questão foi pura lógica. "Não entrei com bandeira nem de renovação nem de manutenção. Cheguei em uma situação de aposentadorias de algumas, problemas pessoais de outras e fiquei sem oito jogadoras que estavam no Mundial, mas no grupo que ficou estão as 12 melhores neste momento".

Com as últimas decisões, Bassul acha que deixou claras duas mensagens fundamentais. "Ninguém tem lugar garantido, para participar tem de estar em boa fase e ter tempo para treinar. Eu acredito de verdade que este time pode vencer (os Estados Unidos) desde que seja o melhor conjunto. É isto que estou tentando incutir na equipe".
 
Fonte: www.gazetaesportiva.net
 
 

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