 Pouco mais de dois meses após o episódio do corte nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, um possível retorno de Ricardinho à Seleção Brasileira masculina de vôlei segue indefinido. Nesta última quarta-feira, o técnico Bernardinho (foto) voltou a falar sobre o assunto, mostrando que a volta dependeria de um gesto do levantador, até mesmo através de pessoas próximas, sinalizando que gostaria de reintegrar o grupo.
"Não houve nenhum tipo de reaproximação", afirmou o treinador, durante uma visita à Escola de Vôlei Bernardinho, que atende crianças de 8 a 13 anos, no Clube Hebraica, nas Laranjeiras.
"Ele chegou a dizer que eu teria que me desculpar, mas essa não é posição de quem quer conversar. Não houve qualquer gesto que manifeste um desejo de reaproximação. Quando digo que as portas estão abertas, não é um jargão, como ele chegou a dizer. Mas o fato é que não houve uma demonstração de que existe vontade de voltar. Já por parte da Seleção, isso aconteceu permanentemente", explicou.
Sobre um retorno do ponta Nalbert, que operou o ombro direito, o técnico preferiu não criar expectativas. Bernardinho volta a dirigir a Seleção em novembro, na Copa do Mundo do Japão. Até lá, ele se dedica ao Rexona-Ades e trata de dividir seus "segredos".
"Polônia e Portugal querem editar meu livro ('Transformando Suor em Ouro'). E meu pai já o traduziu para o inglês, porque alguns técnicos dos Estados Unidos gostariam de lê-lo", afirmou. Nesta quinta, às 22h (de Brasília), a Seleção Brasileira feminina pega a Venezuela, pelo Sul-Americano do Chile.
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