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SEÇÃO: Futebol no Mundo
Tricolor é penta na contramão do futebol brasileiro
01/11/2007 - 08:32 hs
Campeonato Brasileiro - Série A
 

























Pelo segundo ano seguido, o São Paulo ganha o Campeonato Brasileiro e passa a ser o maior vencedor da história da competição, com cinco canecos, já que a CBF considera que o Flamengo tem apenas quatro títulos (não reconhece a conquista da Copa União de 1987). Desta vez, o Tricolor (foto) levantou a taça deixando de lado um pouco da tradição ofensiva do futebol brasileiro. O grande destaque do clube do Morumbi foi a defesa comandada pelo goleiro Rogério Ceni, que levou somente 13 gols em 34 jogos.

Em compensação, o São Paulo provavelmente será o primeiro campeão – desde que foi implantando o formato de pontos corridos – que não terá o melhor ataque da competição. Afinal, o time do técnico Muricy Ramalho amarga um déficit extenso em relação ao Cruzeiro. Hoje, o Tricolor tem 51 gols, 16 a menos que a Raposa, e restam apenas quatro partidas.

Na verdade, o Tricolor também sofreu bastante com as mudanças em seu setor ofensivo. Dagoberto foi contratado durante a temporada e demorou a se adaptar. Além disso, o clube chega ao final da temporada sem contar com um titular absoluto na posição de centroavante, já que Aloísio e Borges tiveram várias contusões na caminhada rumo ao título.

Independente disso, Muricy Ramalho elogia a participação de seus dois homens de referência do ataque. “São jogadores que qualquer treinador deve ter em seu elenco. Um (Aloísio) é mais pivô, enquanto o outro (Borges) é um matador, não perdoa na frente”, compara o comandante.

Até pelo São Paulo contar apenas com a melhor defesa, começou a campanha para que um dos zagueiros são-paulinos seja considerado o melhor jogador do campeonato. Pela regularidade, Miranda foi um dos mais elogiados dentro do próprio clube. “Não penso nessa coisa de craque do campeonato. Se acontecer será ótimo, se não acontecer também fico satisfeito”, diz o camisa cinco.

A conquista de 2007 apresentou outras características diferentes em relação ao ano passado. Desta vez, o São Paulo demorou mais tempo para assumir o primeiro lugar. Só sentiu o sabor da liderança na 17ª rodada (em 2006, o time foi líder a partir da 11ª partida). Com a eliminação precoce da equipe na Libertadores da América, Muricy Ramalho chegou até a ter o trabalho questionado após as derrotas em casa no primeiro turno diante de Fluminense e Atlético-MG.

Aí o presidente Juvenal Juvêncio usou seu pulso firme para deixar de lado os pedidos dentro do clube para a mudança de treinador. “A maioria das pessoas sugeriu uma troca. Até minha mulher via na televisão e começava a perguntar se o Muricy iria continuar. Mas trata-se de um grande treinador e pretendemos mantê-lo”, bradou o presidente durante uma festa realizada no Morumbi durante o final do mês de agosto.

Neste período, a diretoria agiu com rigor dentro do elenco: mandou embora jogadores que não davam conta do recado, como o meia Lenilson e o atacante Marcel, e ainda arrecadou dinheiro em outras negociações, principalmente com o lateral-direito Ilsinho, liberado para o futebol ucraniano. “Foram negociações necessárias”, lembra Muricy Ramalho.

Com isso, o São Paulo passou a dar mais atenção aos jogadores revelados na base. Neste ano, atletas como o zagueiro Breno, o lateral Jackson e o volante Hernanes já foram aproveitados pela comissão técnica. Para 2008, a esperança é o meia Sérgio Mota, de apenas 18 anos.

Na conquista de 2006, Muricy Ramalho quase não deu espaço para as categorias de base. No elenco campeão, apenas os zagueiros reservas Edcarlos e Carlinhos tinham formação no clube do Morumbi. “Queremos revelar por ano de dois a quatro jogadores no nosso CT de Cotia”, vislumbra o esperançoso Juvenal Juvêncio.
 
Fonte: www.gazetaesportiva.net
 
 

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