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SEÇÃO: Futebol no Mundo
Queda para a Série B fecha ano trágico do Corinthians
03/12/2007 - 08:45 hs
Campeonato Brasileiro - Série A
 
O ano de 2007 foi um dos piores da história do Corinthians. Envolvido em investigações policiais, o clube sofreu com saída de jogadores, troca de técnicos e campanhas discretas nas competições que disputou. Desta forma, aconteceu o que os torcedores do time alvinegro mais temiam: a queda para a Série B do Campeonato Brasileiro (foto)

Com um primeiro semestre ruim (eliminações no Paulista e na Copa do Brasil), o Corinthians iniciou a disputa do Brasileiro renovado. A começar pelo técnico Paulo César Carpegiani, que assumiu o time no lugar do interino José Augusto - este sucessor de Emerson Leão, demitido antes do fim do Estadual.

Para o Brasileiro, a diretoria do Corinthians afastou mais de sete jogadores, dentre eles o meia Roger, hoje no Flamengo, e trouxe os destaques do Bragantino na campanha do quarto lugar no Campeonato Paulista: o goleiro Felipe, o zagueiro Zelão, os volantes Moradei e Kadu e o atacante Éverton Santos.

Todos eles tiveram oportunidade com a camisa do Corinthians, mas apenas o goleiro brilhou. Com as defesas de Felipe, o Corinthians se manteve vivo no Brasileiro até quando deu. Outro reforço que vingou com a camisa alvinegra foi Finazzi, que defendia a Ponte Preta antes de assumir a camisa 9 corintiana.

O resto do elenco, porém, não teve o mesmo brilho de Felipe e Finazzi, apesar de ter obtido alguns bons resultados, como as vitórias diante de São Paulo e Santos. Não se salvou nem o técnico Carpegiani, que, demitido, viu José Augusto assumir novamente o comando da equipe e, outra vez, deixar o cargo, para a entrada do experiente Nelsinho Baptista.

Com onze jogos para livrar o Corinthians do fantasma do rebaixamento, Nelsinho bem que tentou, mas não fez os torcedores lembrarem, por exemplo, da equipe de 1990, que, sob seu comando, sagrou-se campeã brasileira pela primeira vez em sua história, derrotando o São Paulo na final da competição, por 1 a 0, com um gol do lendário Tupãzinho.

Política
Internamente, o Corinthians viveu seu ano mais conturbado da história. O ponto alto da crise política alvinegra se deu em setembro, quando a Polícia Federal publicou um relatório sobre uma suposta lavagem de dinheiro na agremiação e ameaças por parte de um dirigente a um membro do clube.

Com os nomes envolvidos na Operação Perestroika, que investiga a parceria entre o Corinthians e o fundo de investimentos MSI, iniciada em 2004, o então presidente Alberto Dualib e o vice Nesi Curi pediram afastamento de 60 dias do comando do clube alvinegro.

Depois disso, Dualib renunciou ao comando do Corinthians após entregar uma carta ao Conselho Deliberativo do clube e voltou a ser destaque logo em seguida. Em conversa gravada pela PF e divulgada pela Rede Record, ele admitiu que o título brasileiro de 2005 deveria ter ficado com o Internacional.

Naquele ano, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anulou 11 jogos apitados por Edilson Pereira de Carvalho, sendo dois do time alvinegro (contra São Paulo e Santos) e um do time gaúcho (contra o Coritiba).

Quem assumiu o lugar de Dualib na presidência do Corinthians foi Andrés Sanchez. Em outubro, o conselheiro vitalício do clube foi eleito pelos conselheiros da equipe alvinegro para comandar a agremiação até janeiro de 2009. Agora, a principal missão do cartola alvinegro será resgatar a auto-estima da equipe e recolocá-la na elite do futebol nacional.



 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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