Geninho chega ao Atlético-MG dando explicações sobre o passado
12/12/2007 - 09:15 hs
Clubes Mineiros
Ao ser apresentado como técnico do Atlético-MG para o ano do centenário do clube, na tarde de ontem, na Cidade do Galo, em Vespasiano, Geninho (foto) foi obrigado a dedicar grande parte da sua entrevista coletiva a explicar o passado. Ele negou que tenha afirmado, no início de 2003, quando trocou o clube mineiro pelo Corinthians, que tinha afirmado que estava saindo para um time grande. "Essa foi a maior bobagem que eu já ouvi", enfatizou.
"Tenho lido que eu disse que estava trocando o Atlético por um time grande. É a maior bobagem que eu ouvi na minha vida. Se algum dia eu considerasse o Galo inferior a qualquer outro clube eu não aceitaria a minha volta, porque atingi um estágio que posso escolher onde trabalhar", afirmou Geninho. "Sempre considerei o Atlético de grande porte e a torcida do Galo uma das maiores do Brasil", acrescentou.
Disposto a explicar o que considera uma grande "disse me disse", Geninho lembrou que afirmou à época que estava saindo para um grande centro, onde teria a oportunidade de ter um reconhecimento profissional expandido. "Estava substituindo o Parreira, que ia para a seleção e classificado para a Libertadores. Isso motiva qualquer profissional, mas não disse nada que denegrisse a imagem do Galo, porque sou muito grato ao clube", garantiu.
Geninho se disse honrado em ter sido escolhido pela diretoria do Atlético para iniciar o trabalho no ano do centenário. "Isso representa muito para mim. É um ano importante para o Atlético, para a torcida do Galo e também para todos os profissionais que vão participar. Fico bastante embevecido e é uma responsabilidade muito grande de poder corresponder aos anseios dessas pessoas que confiaram em mim", ressaltou.
O treinador, que deixou o Sport na última Sexta-feira, dia em que teve sua contratação anunciada pelo Atlético, revelou que teve propostas de outros clubes e também do mundo árabe. "Optei pelo Atlético porque devia isso ao clube, à torcida e também ao Ziza Valadares. Quando saí do Goiás fui convidado e queria esclarecer que não vim porque a minha família não quis, mas sim porque tinha problemas particulares", comentou.
Ele lembra que pediu "uns dias" ao presidente Ziza Valadares, que não pôde esperá-lo. "O desejo era muito grande de retorno. Nunca tive problemas com a torcida do Galo, pelo contrário. Aquele ano, em 2002, iniciamos um trabalho com uma garotada que deu certo, era uma safra muito boa. Quanto à minha saída foi meramente profissional, que não foi entendida por algumas pessoas", observou.
Geninho considera que declarações do então presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Alexandre Kalil, é que alimentaram o que ele considerada "oba-oba". "O Kalil ficou bastante chateado com a minha saída, mas é bom que se entenda que se eu tivesse feito um mal trabalho, todos dariam graças a Deus de eu ir embora", comentou.
"Afinal, a chateação pela minha saída talvez seja a prova de um bom trabalho", afirmou o treinador. Ele contou que tempos depois Alexandre Kalil fez contato e reconheceu que exagerou em algumas declarações. "Fiquei satisfeito também porque na semana passada o Kalil disse que ficou feliz com a minha volta ao Atlético", disse.
Ao ser apresentado como técnico do Atlético-MG para o ano do centenário do clube, na tarde de ontem, na Cidade do Galo, em Vespasiano, Geninho (foto) foi obrigado a dedicar grande parte da sua entrevista coletiva a explicar o passado. Ele negou que tenha afirmado, no início de 2003, quando trocou o clube mineiro pelo Corinthians, que tinha afirmado que estava saindo para um time grande. "Essa foi a maior bobagem que eu já ouvi", enfatizou.
