A nadadora brasileira Rebeca Gusmão (foto) e o halterofilista Fabrício Mafra tiveram confirmados seus casos de doping nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em julho, segundo anunciou a Organização Esportiva Pan-americana (Odepa).
Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, na Cidade do México, a Odepa confirmou o doping dos dois brasileiros, assim como o do ciclista colombiano Libardo Niño e o do jogador de beisebol Pedro Wilder Rayo Rojas, da Nicarágua.
Gusmão deu positivo por uso de testosterona exógena e, como conseqüência, perdeu suas medalhas de ouro conquistadas nas categorias de 50m e 100m livre; a de prata, no revezamento 4x100m livre; e a de bronze, adquirida no revezamento 4x100m medley.
Mafra, por sua vez, perdeu o bronze conquistado na categoria 105kg, também pelo uso de testosterona exógena. A Odepa também informou que os Jogos contaram com a participação de 5.623 atletas, dos quais 1.274 foram submetidos a exames antidoping, 234 na forma de testes surpresa.
"Como resultado deste rigoroso processo, quatro atletas foram pegos em resultados adversos, o que constitui uma grave violação do regulamento dos Jogos Pan-Americanos e do Código Mundial Antidoping", diz a nota.
Segundo a Odepa, este foi o Pan-Americano "mais limpo da história
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