Depois de ter sua morte cerebral confirmada ontem à tarde, o meio-campista Cléber, 31 anos, morreu à tarde. Os órgãos do jogador, que defendeu o Bahia na Série C do Brasileiro, serão doados pela família do atleta.
Cléberson Luciano Frolich nasceu em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, e teve um AVC (acidente vascular cerebral) em Natal (RN), no dia 22 de outubro, um dia depois de o Bahia ser derrotado pelo ABC, pela Série C.
Após reclamar de fortes dores na cabeça e ser internado às pressas no Hospital Center, na capital potiguar, Cléber foi submetido a uma craniotomia (cirurgia na cabeça para a retirada de um coágulo) e nunca mais saiu do coma.
Nesta manhã, poucas horas depois de sofrer um novo AVC (o terceiro) na UTI (unidade de tratamento intensivo) do Hospital Espanhol, em Salvador, os médicos que o atendem informaram aos familiares da morte cerebral.
Antes de vestir a camisa do Bahia, Cléber atuou em clubes como Coritiba, Juventude, XV de Novembro-SP, Grêmio, Toledo-ESP, Portuguesa e no Vitoria, arqui-rival do Bahia.
Habilidoso e com boa visão de jogo, Cléber se destacou com a camisa da Portuguesa. Este semestre, no Bahia, porém, ele não vinha sendo escalado como titular pelo então técnico Arturzinho na Série C do Brasileiro.
Nota Em um comunicado, a diretoria do Bahia manifestou "os mais profundos sentimentos de pêsames e solidariedade aos familiares do atleta", tido pelo clube como um "profissional exemplar, cumpridor de suas obrigações".
"(Cléber era) extremamente dedicado em treinos e jogos, além de manter um relacionamento de respeito e educação, com todos os funcionários do clube, independente de cargo ou função", completa a nota.