A cinco dias da abertura do Estadual, a Federação Mineira de Futebol (FMF) demonstra preocupação com a situação dos estádios para a competição. Conforme mostrou o Estado de Minas em sua edição de ontem, a maioria dos locais dos jogos no interior não está em boas condições de segurança para o torcedor.
Ontem terminou o prazo para os clubes apresentarem a documentação exigida para liberação dos estádios, mas apenas o Mineirão, o Castor Cifuentes, em Nova Lima, e a Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, estão totalmente regularizados. Os demais necessitam de diversas melhorias, apontadas por laudos elaborados pelo Corpo de Bombeiros.
O Estádio Louis Ensch, de Coronel Fabriciano, não apresentou nem o laudo do Corpo de Bombeiros. O Ipatingão precisa da instalação de hidrantes. Na Fazendinha, em Ituiutaba, falta o laudo com a capacidade de público. O Waldemar Teixeira de Faria, de Divinópolis, desde 2005, não cumpre o Termo de Ajustamento de Conduta assinado com o Ministério Público Estadual. “São irregularidades que deveriam ser sanadas desde o ano passado. Caso não haja a liberação do Corpo de Bombeiros, esses estádios não poderão ser utilizados no Campeonato Mineiro”, aponta José Antônio Baeta, promotor de Justiça de defesa do consumidor, que acompanha o caso.
Depois de reunião da comissão de vistoria de estádios, ontem, o presidente da FMF, Paulo Schettino, decidiu intervir diretamente junto à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros para tentar liberar, prioritariamente, os estádios que serão usados na primeira rodada: Mammoud Abbas, Waldemar Teixeira de Faria e Parque do Azulão.
Paulo Schettino espera que tudo esteja resolvido até amanhã, para que outras providências, como adiamento de jogos e inversão de mandos, não tenham que ser tomadas. “Vamos ver qual será a solução. O Ministério Público está acompanhando de perto”, avisa Baeta. Hoje, a FMF promove a festa de lançamento do Campeonato Mineiro, às 18h, na sede da Usiminas
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