Os estádios Mammoud Abbas, em Governador Valadares; Waldemar Teixeira de Faria, em Divinópolis; e Parque do Azulão, em Andradas, serão vistoriados novamente hoje pelo Corpo de Bombeiros e poderão ser aprovados para a primeira rodada do Campeonato Mineiro. Caso contrário, as partidas Guarani x Social e Rio Branco x Ipatinga, marcadas para domingo, e Democrata-GV x Tupi, prevista para segunda-feira, devem ser adiadas.
O presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino (foto), reuniu-se ontem com o comando da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para tentar uma solução de emergência para o problema e conseguiu que fosse dada prioridade às novas vistorias nos estádios. O Corpo de Bombeiros não terá de cumprir o prazo legal de 60 dias para nova avaliação dos locais. O major Robson Freire, do Estado-Maior da corporação, no entanto, avisa que será verificado se os administradores corrigiram as irregularidades apontadas na vistoria anterior. “Não sendo sanados os problemas, não tem como haver jogos nesses locais”, alerta o militar.
Segundo Paulo Schettino, o Estádio Waldemar Teixeira de Faria estaria com 95% das condições ideais. A pendência seria apenas com a PM. “No caso dos estádios que não puderem receber jogos neste fim de semana, em comum acordo com os mandantes, vamos remanejar as partidas. Não vou cometer a temeridade de autorizar jogos onde não há o laudo”, garantiu o presidente da FMF.
Liberados
O Estádio da Fazendinha, em Ituiutaba, foi liberado ontem, juntando-se ao Mineirão, à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e ao Castor Cifuentes, de Nova Lima, com capacidade limitada em 3 mil lugares. O problema maior do Mammoud Abbas são as arquibancadas metálicas, interditadas pela Promotoria de Defesa do Consumidor de Governador Valadares desde agosto. São cerca de 2.800 lugares a menos no campo do Democrata. Os estádios de Coronel Fabriciano, Uberaba, Juiz de Fora e Ipatinga terão prazo maior para se regularizar, já que serão usados apenas na segunda rodada, a partir do dia 30.
Para Schettino, o problema chegou a esse ponto por negligência dos clubes: “Quando fizemos o Conselho Técnico do campeonato, em outubro, demos prazo aos clubes até 14 de novembro. Não apresentaram e os prazos foram sendo prorrogados. Claro que a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão cobertos de razão, porque segurança é fundamental”.
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