Lewis Hamilton (foto) terá que pagar R$ 602 mil por sua superlicença, que lhe dá o direito de disputar o campeonato da Fórmula 1. Apenas o finlandês da Ferrari, Kimi Räikkönen, terá que pagar mais que isso. Conforme confirmação de Max Mosley, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), a entidade decidiu aumentar o valor da superlicença. No ano passado, quando estreou na categoria, Hamilton pagou apenas R$ 4,5 mil.
"Nós gastamos uma fortuna em segurança e a maior parte disso é em benefício dos pilotos", disse Mosley. "Muitas pessoas que estão do outro lado da conta disseram: 'Espere um momento, esses pilotos estão todos ganhando muito e nós gastamos uma fortuna para tentar mantê-los seguros. Então que venha o aumento."
Segundo jornais europeus, Hamilton, que se mudou recentemente para a Suíça para pagar menos impostos, deverá ganhar pelo menos R$ 35 milhões por ano, com um adicional significante em bônus e patrocínios. O inglês renovou seu contrato com a McLaren até o final de 2012.
"É o seguinte, se alguém está ganhando 30 milhões, e alguns estão mesmo, não é tão ruim. Se você está no final da lista, se não conquistou nenhum ponto, então a taxa é de R$ 26 mil. Para pessoas ganhando dinheiro como eles, não é um drama", alegou Mosley. A taxa para os pilotos começa com R$ 26 mil e aumenta em cerca de R$ 5 mil para cada ponto conquistado.
De acordo com o presidente, toda a verba a mais arrecadada irá direto para os cofres da FIA, que nesta temporada deverá gastar muito mais com segurança.
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