A língua de Maradona continua afiada. Depois de causar polêmica nos últimos dias, o ídolo argentino voltou à carga. Em entrevista à rádio Del Plata, nesta última terça-feira, Diego respondeu com toda sinceridade à pergunta se havia aprovado a opção por Sergio Batista, seu companheiro no título da Copa do Mundo de 86, para comandar a seleção olímpica do país (foto).
- Sim, eu gostei da escolha de Checho (apelido de Sergio). Mas teria gostado mais que tivessem escolhido a mim. Esta seleção é para mim. Eu queria dirigi-la nos Jogos Olímpicos. Mas parece que não estou em lista alguma - diz o craque, que não teve a chance de disputar as Olimpíadas como atleta.
Porém, sempre afeito à polêmica, "El Diez" prosseguiu no ataque. Sobre Julio Grondona, presidente da Federação Argentina de Futebol, criticou suas relações com Joseph Blatter, presidente da Fifa e a quem o ex-jogador considera um desafeto.
- (Grondona) está muito perto do "capo", de Blatter. Ele tem que andar com o pé no freio - disse Maradona, que atribui a Grondona sua distância das seleções da Argentina.
A última confusão envolvendo o craque aconteceu na semana passada. Um tablóide inglês publicou que Maradona havia pedido perdão pelo gol de mão sobre os ingleses na Copa de 86, o que causou mal-estar e protestos na Argentina. O ex-jogador negou que tenha feito qualquer tipo de mea-culpa e culpou o tradutor do evento pela polêmica.