O atacante Romário (foto), que deixou o cargo de técnico do Vasco alegando interferências do presidente Eurico Miranda em seu trabalho, disse que não descarta voltar ao time de São Januário como jogador para encerrar a carreira.
Em entrevista ao Sportv, o artilheiro disse que não tem interesse em voltar a atuar como treinador, mas afirmou que a sua relação com o clube cruzmaltino segue muito boa e que os planos de se despedir dos campos pela equipe ainda seguem.
"Treinador não dá mais para mim. Isso eu posso dizer para você. A minha cabeça não está voltada para isso. Mas se eu tiver que voltar ao Vasco (como jogador), não vejo nenhum problema para isso", disse o ídolo vascaíno.
"O meu projeto de final de carreira era isso. Vamos esperar para ver. Tenho uma relação muito boa com aqueles que lá estão e não vai ser uma divergência de opinião que vai mudar as coisas", completou Romário.
O ex-treinador da equipe também confirmou que teve um pequeno desentendimento com o mandatário vascaíno em relação ao aproveitamento do atacante Alan Kardec na equipe titular, mas destacou a boa relação com o cartola, citando até uma relação de pai e filho.
"Eu tenho um carinho muito grande pelo Eurico. Ás vezes os pais brigam com os filhos. A gente teve um desentendimento e daqui a pouco a gente volta a se dar bem", disse Romário, dando sinais que pode se reunir com o dirigente nos próximos dias.
Na entrevista, o craque também falou sobre a amizade que tem com outro cartola carioca, o vice de futebol do rival Flamengo, Kléber Leite, que teria se interessado em realizar o jogo de despedida de Romário.
Porém, o jogador não parece disposto em usar a camisa 11 do time da Gávea. "Tenho uma relação de amizade muito grande com o Kléber, apesar da distância. Me sinto honrado em saber que as portas do Flamengo estão abertas para mim, mas a minha relação com o Vasco é bastante forte", disse o atacante, que lembrou da homanegam que recebeu do clube com uma estátua e com a aposentadoria da tradicional camisa 11 .