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SEÇÃO: Outros Esportes
Tumulto visa arruinar Olimpíada, diz premiê chinês
18/03/2008 - 08:15 hs
 
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, disse hoje que os conflitos em Lhasa, capital do Tibete, tem como objetivo arruinar os Jogos Olímpicos de Pequim, que acontecerão de 8 a 24 de agosto deste ano.

De acordo com o chefe de governo, a força por trás do tumulto tentou "servir a sua agenda oculta, incitando desta maneira o incidente". Wen fez o comentário após o encerramento da sessão anual da Assembléia Popular Nacional, a principal legislatura do país.

Ele disse que os princípios na carta olímpica devem ser respeitados. "Nós precisamos respeitar o princípio da Carta Olímpica de que os Jogos não devem ser politizados", disse.

Wen disse que a China é um país com 5.000 anos de história e ser o anfitrião dos Jogos Olímpicos é um sonho compartilhado pelo povo chinês de muitas gerações. "Eu penso que a Olimpíada de Pequim será uma grande reunião de todo o mundo", completou.

Wen acusou o líder espiritual tibetano exilado, o Dalai Lama, de orquestrar os protestos que surgiram em Lhasa antes de se espalharem para outras províncias na semana passada, deixando dezenas de mortos.

O Dalai Lama e seus simpatizantes no exílio negaram por repetidas vezes estarem por trás das manifestações.

O ator norte-americano Richard Gere, chairman da International Campaign for Tibete, disse que sua visão pessoal é de que é "irracional" participar dos Jogos em Pequim caso a China não consiga lidar de maneira pacífica com a crise no Tibete.

Mas o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, disse na segunda-feira que nenhum governo defendeu o boicote à Olimpíada devido ao Tibete.

Os Estados Unidos, que promoveram um grande boicote aos Jogos de 1980 em Moscou devido à invasão soviética ao Afeganistão, disse que não têm planos de impedir a ida de seus atletas a Pequim, segundo o comitê olímpico do país.

Wen negou as acusações de que a China tenha promovido uma caça aos dissidentes antes da Olimpíada. "Sobre a visão dos críticos de que a China está tentando aumentar seus esforços para prender dissidentes antes dos Jogos Olímpicos, eu acho que todas essas acusações são infundadas", disse.

A China investiu dezenas de bilhões de dólares e muito de seu prestígio nos Jogos, os quais Pequim espera que projetem a imagem de uma sociedade próspera e unida.


 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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