Ser atacante do Fluminense se transformou em uma função de alto risco. A maldição ao ataque do time tricolor atingiu em cheio os artilheiros da equipe e sobrou até para quem tem o passe preso ao clube, mas está emprestado. Quando não é vítima de contusão grave, o jogador é derrubado pela Justiça. A nova vítima é o atacante Washington, que torceu o tornozelo esquerdo no jogo de domingo, contra o Madureira, e vai ficar afastado pelo menos 15 dias, segundo o médico Michael Simoni, desfalcando a equipe das Laranjeiras na reta final da Taça Rio.
A bruxa começou atacando Somália, que rompeu os ligamentos do joelho esquerdo, foi operado e está desde outubro fora de combate. Ele espera voltar a treinar no fim do mês.
Em seguida foi a vez de Leandro Amaral ser atingido em cheio e deixar o técnico Renato Gaúcho sem pai nem mãe. O Vasco ganhou na Justiça o direito de ter o jogador de volta.
O advogado do atacante recorreu e conseguiu liminar devolvendo Leandro Amaral ao Flu, mas o recurso foi cassado e de novo ele teve que retornar a São Januário.
Dodô, então na reserva, ganhou a vaga e começou a fazer os seus belos gols. Mas a alegria durou pouco. No jogo contra o Friburguense, dia 8 de março, ele fraturou o osso frontal, teve que passar por delicada cirurgia, colocando um placa de titânio e oito parafusos no rosto. Renato Gaúcho sonha em poder contar com o jogador na decisão decisão da Taça Rio, caso o Fluminense passe pelo Vasco, no jogo de sábado, às 18h30 (de Brasília), pelas semifinais da competição.
A maldição acabou atingindo também o atacante Soares, que não estava sendo aproveitado pelo treinador e foi emprestado ao Grêmio, de Porto Alegre e está fora de combate. No dia 9 de março, contra o Novo Hamburgo, pelo Campeonato Gaúcho, ele sofreu séria lesão no ligamento do joelho esquerdo