Robert Scheidt e Bruno Prada encerraram ontem, com um quarto lugar, a participação da dupla no Campeonato Mundial da classe Star. Com o resultado, os brasileiros garantiram a medalha de bronze, com 33 pontos perdidos após seis regatas, sendo cinco válidas, nas águas da Baía de Biscayne, em Miami, nos Estados Unidos(foto).
Os novos campeões do mundo são os poloneses Mateusz Kusznierewicz e Dominik Zycki, líderes do ranking mundial, que chegaram em quinto na regata decisiva e acumularam apenas 14 pontos perdidos. O vice-campeonato ficou com a dupla italiana Diego Negri/Luigi Viale, com 23 pontos após o sexto lugar de hoje.
"Fizemos uma boa competição, mas cometemos pequenos erros que nos custaram a chance de chegar à última regata em melhores condições de brigar pelo título. Ainda conseguimos chegar na frente das duplas polonesa e italiana nesta quinta, mas não temos como controlar a regata dos adversários", contou Scheidt.
"Foi um campeonato de condições bastante difíceis, e as duas duplas que ficaram na nossa frente estavam iluminadas", completou o velejador, que completou 35 anos hoje e é bicampeão olímpico e octocampeão mundial da classe Laser.
"Foi um campeonato muito duro, marcado pelas condições de vento irregulares. Pecamos principalmente na primeira regata e na prova de quarta-feira, quando batemos em outro barco e tivemos de pagar uma penalização. Não estávamos com a estrela essa semana, mas ainda ficamos em terceiro lugar. E muita gente boa, favorita ao pódio olímpico, ficou abaixo dos dez primeiros lugares", contou Bruno Prada, 36 anos.
Outras cinco duplas representaram o Brasil no Campeonato Mundial: Lars Grael e Marcelo Jordão terminaram em 25º (137 pp), Alan Adler e Ronald Seifert foram 33º (159 pp), Alessandro Pascolato e Henry Booning, 43º (201 pp), Gastão Brun e Fábio Kraiczyk terminaram em 68º (285 pp) e Peter Ficker e Arthur Lopez foram 76º (329 pp).
Já o proeiro bicampeão olímpico Marcelo Ferreira, que velejou com o espanhol Roberto Bermudez, terminou em 35º (165 pp).
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