Buscar notícia:
Principal   Seções   Campeonatos   CBJD   Colunas   Clubes   Vídeos   Institucional   Programação   Cadastre-se   Contato
 
 
SEÇÃO: Outros Esportes
Guga luta, mas perde e se despede do Brasil
18/04/2008 - 08:23 hs
 
Diante de uma torcida apaixonada, que ignorava a nacionalidade do rival do outro lado da rede, e sob os olhares atentos da mãe, Alice, do irmão, Rafael, e do treinador, Larri Passos, Gustavo Kuerten (foto) fez sua última apresentação em solo brasileiro. E foi um gaúcho de 23 anos, sem nenhum título em torneios oficiais, quem escreveu um dos últimos capítulos da história do maior tenista do Brasil. Dono de 20 taças, entre elas três de Roland Garros, o catarinense perdeu, nesta quinta-feira, para Franco Ferreiro nas oitavas-de-final do Challenger de Florianópolis por 2 sets a 0: 7/5 e 7/6 (7/2). Guga lutou até o fim, fez lembrar os velhos tempos, mas, massageando seguidas vezes o problemático quadril, não resistiu à longa jornada.

- Foi além de qualquer expectativa que eu tinha. Eu me senti como nos grandes momentos. Jamais esperava que fosse jogar tão bem - diz Guga. O adeus definitivo às quadras será apenas em Paris, no Torneio de Roland Garros. Antes, disputará o Masters Series de Monte Carlo e no ATP de Barcelona.

Abusando das paralelas, Guga não teve problemas para confirmar seu serviço no primeiro game. Ferreiro, nervoso, cometeu duas duplas faltas já no segundo, dando mais confiança a Guga. A primeira chance de quebra surgiu apenas no quarto game, quando Ferreiro novamente cometeu dupla falta. Guga desperdiçou com uma bola na rede.

Mão no quadril antes de sacar, contra o vento, no quinto game e dupla falta de Guga. O jogo seguia equilibrado. O catarinense teve outra chance de quebra no sexto game, novamente desperdiçada. No game seguinte, foi ele quem teve de salvar um break point.

Ferreiro conseguia prolongar o set, o que, para Guga, era um sacrifício. Quando sentava-se, aproveitava para massagear o quadril. No décimo game, teve chance de fechar o set, mas o gaúcho conseguiu salvar. Embalado, obteve um triplo break point no game seguinte e o converteu após uma dupla falta de Guga. Com 6/5 e toda a torcida contra, Ferreiro sacou para fechar a parcial em 7/5.



No intervalo, Guga chegou a solicitar atendimento da fisioterapeuta, mas desistiu. Dava para agüentar. No primeiro game, dificuldade inesperada: triplo break point para Ferreiro. Salvou duas. Na terceira, bola na rede e ponto para o gaúcho.

O que faltava de energia a Guga sobrava ao jovem Ferreiro. E o ex-número 1 do mundo reconhecia. Em uma bola no terceiro game, chegou a aplaudir o rival. O gaúcho teve novamente três chances de quebra, conseguiu e abriu 3 a 0.

Quando o jogo parecia perdido, Guga reagiu. No quarto game, foi sua vez de ter três chances de quebra. Para delírio da torcida, que não deixou de apoiá-lo em nenhum momento, diminuiu a vantagem quando Ferreiro cometeu uma dupla falta.

Guga perdia, mas não deixava a alegria de lado. Estava curtindo. Chegou a participar da "ola" da torcida. Sorria a cada ponto, como se aquele fosse seu último jogo. E era, ao menos no Brasil. Mas ele lutou até o último momento. Quebrou o serviço no décimo game, empatou a partida em 5 a 5 e, sacando bem, confirmou seu saque. Ferreiro manteve a calma, confirmou seu saque e levou o jogo para o tie break. Guga perdeu por 7/2, mas deixou a quadra tão aplaudido quanto um vencedor de Grand Slam.




 
Fonte: www.globoesporte.com
 
 

Colunas
 
 
Coluna do TICHA
 
TOQUE DE PRIMEIRA
Veja todas as colunas deste colunista.
 
 
Coluna do TICHA
 
TOQUE DE PRIMEIRA
Veja todas as colunas deste colunista.
 
 
Coluna do BALEIA
 
Dakar – Terceira fase
Veja todas as colunas deste colunista.