Dirigente do tricolor espera providências sobre incidente com gás e critica "debochado" Valdivia
21/04/2008 - 13:10 hs
Campeonato Paulista
O incidente com um gás no vestiário são-paulino na partida do último domingo, contra o Palmeiras, e a falta de luz nos minutos finais do duelo realizado no Parque Antarctica tem tudo para prolongar o clássico por mais uma semana(foto).
Depois de registrarem um boletim de ocorrência no Jecrim (Juizado Criminal Especial) do estádio palmeirense, a diretoria tricolor aguarda uma providência da Federação Paulista de Futebol sobre o caso.
"Espero que os órgãos competentes verifiquem como as coisas aconteceram", disse ao UOL Esporte Carlos Augusto de Barros e Silva, vice-presidente de futebol do São Paulo. "[O gás] Nos prejudicou no trabalho de recuperação dos jogadores no intervalo."
O dirigente ainda relembrou alguns fatos que aconteceram durante a semana anterior ao clássico, como a escolha do Parque Antarctica como palco da partida, além da presença de torcedores palmeirenses no sorteio do árbitro para o jogo.
"Tudo parecia fazer parte de um enredo, com o começo na escolha do estádio deles, passando pela fantástica aberração da torcida no sorteio do árbitro e terminando com o gás tóxico no vestiário", relatou o cartola.
Carlos Augusto ainda não sabe quais providências serão tomadas pelo tricolor durante a semana. "Não definimos o que vamos fazer e nem sabemos se adiantará alguma coisa."
Sobre a derrota são-paulina, o cartola afirma que não ficou decepcionado com o desempenho da equipe e evitou criticar de maneira dura o goleiro Rogério Ceni, que falhou no lance do primeiro gol alviverde.
"O Palmeiras deu um chute no primeiro tempo quando nós estávamos bem no jogo, mas nosso goleiro teve um momento de infelicidade", lamentou, antes de criticar a arbitragem por ter expulsado o zagueiro André Dias, que cometeu falta em Valdivia.
"A expulsão foi discutível. Aquele jogador [Valdivia] é debochado e espalhafatoso na hora em que recebe uma falta. Ele conseguiu o que queria", finalizou.