Justiça obrigará Vasco a realizar novas eleições em 30 dias
03/06/2008 - 08:38 hs
No Vasco, segue o imbróglio sobre a confusa eleição à presidência, disputada em novembro de 2006, entre Roberto Dinamite e Eurico Miranda, que acabou reeleito. O pleito está sub judice e, nesta segunda-feira, o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro publicou a decisão da Justiça anulando as eleições. A ordem partiu da 8ª Câmara Cível (foto).
Agora, o clube de São Januário tem 30 dias como prazo máximo para organizar um novo pleito. Caso isso não ocorra, terá de responder na Justiça. Roberto Dinamite deverá ser novamente o "rival" do atual presidente cruzmaltino
Na ocasião das eleições, a chapa azul, de Eurico, venceu por 1.848 votos a 1.409 da oposição. Houve ainda sete votos em branco. O presidente da Assembléia Geral do Vasco, José Cabral, informou que, após a contagem das cédulas, as urnas foram lacradas.
Logo após o pleito, o promotor Carlos Andresano Moreira, designado pelo Ministério Público para fiscalizar a eleição, disse que a votação poderia ser anulada caso fosse comprovada qualquer fraude.
"Analisarei a questão da lista de votação. Vai haver perícia em relação à situação dos sócios e, caso haja irregularidade, apresentarei denúncia (ao Ministério Público). Aí sim o processo de sucessão pode ser cancelado", afirmou.
Eurico afirma que vai recorrer da decisão O presidente Eurico Miranda assegurou que vai recorrer da decisão judicial que determina a realização de novas eleições para o Conselho Deliberativo do clube de São Januário.
"Muito vai ser dito e escrito com relação a este assunto, mas a única coisa concreta em relação a isso é que o Vasco vai recorrer. Não fez isso antes porque estava esperando a publicação" disse, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
No Vasco, segue o imbróglio sobre a confusa eleição à presidência, disputada em novembro de 2006, entre Roberto Dinamite e Eurico Miranda, que acabou reeleito. O pleito está sub judice e, nesta segunda-feira, o Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro publicou a decisão da Justiça anulando as eleições. A ordem partiu da 8ª Câmara Cível (foto).
