Com o empate do Cruzeiro em Curitiba e a vitória do Vasco sobre o Grêmio, o jogo entre mineiros e cariocas no próximo domingo, em Belo Horizonte, pela 5ª rodada do Brasileiro, passou a ter uma importância maior. Os cruzmaltinos somam sete pontos e podem alcançar os celestes na ponta da tabela caso vençam no Mineirão. Mas o Cruzeiro (foto) está atento às armas do rival e promete se impor.
Desde o fim-de-semana, o técnico Adílson Batista acompanha diariamente vídeos e informações do Vasco de Antônio Lopes. Até aqui, a principal conclusão é sobre a força do lado direito do rival.
O volante Marquinhos Paraná, que pode até voltar à lateral esquerda no domingo, disse que Adílson Batista pediu atenção especial com o lateral-direito Wagner Diniz. “O ponto forte do Vasco é o lado direito, nós sabemos disso, o Adílson passou isso para a gente, temos ainda quinta e sexta-feira para trabalhar com o Adílson e ele vai ver a equipe que vai entrar e a formação para que a equipe saia com uma boa vitória”.
Mas a principal preocupação de Paraná é com Edmundo, com quem trabalhou no Figueirense justamente sob o comando de Adílson Batista. “Conheço já o Edmundo, joguei junto com ele, se deixar ele pensar, deixar ele livre, ele cria mesmo e vai dar bastante trabalho. Mas só conhecer não basta, tem que chegar na hora do jogo e marcar em cima e não deixar ele pensar”.
Fabrício, que fez questão de assistir à vitória do Vasco sobre o Grêmio, no sábado passado, deu o seu parecer. “O Vasco é um bom time do meio para frente, tem o Morais, que é dúvida, tem o Leandro Amaral, eu joguei com ele, é um excelente jogador, e o Edmundo, uma volta, motivado, querendo se redimir pelo que ele fez”, disse o volante, referindo-se ao pênalti perdido pelo “Animal” na semifinal da Copa do Brasil, contra o Sport.
Jadílson reconhece a força do Vasco, também aponta Morais, Edmundo, Leandro Amaral e Wagner Diniz como os pontos fortes, mas lembra que o Cruzeiro é o dono da casa. “Teremos atenção com os jogadores deles, mas temos que nos impor, principalmente quando tivermos a posse de bola”.
Se for escalado por Adílson Batista no domingo, Jadílson prometeu dar muito trabalho a Wagner Diniz na beirada do campo. “Acho que eu vou bater de frente com ele, vou tentar marcar ele. Quando tiver a bola, também vou partir para cima e fazer as jogadas”.
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