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SEÇÃO: Outros Esportes
Brasil joga para manter escrita no basquete feminino
13/06/2008 - 07:56 hs
 
A classificação para uma Olimpíada demorou. Mas, desde que veio, virou rotina. E a história pode ser ampliada nesta sexta-feira, com uma vitória sobre a Bielo-Rússia a partir das 14h30 (horário de Brasília).

O basquete feminino do Brasil conseguiu disputar os Jogos Olímpicos pela primeira vez em Barcelona-92, com Paula e Hortência liderando uma equipe que havia conquistado o ouro no Pan de Cuba apenas um ano antes.

A partir daí, nunca mais ficou fora da festa, com pontos altos em Atlanta-96 (medalha de prata) e Sydney-2000 (bronze). Para evitar a disputa de uma repescagem por uma vaga durante o fim de semana, a renovada Seleção brasileira, com um técnico também da nova geração, precisa ganhar sua partida de hoje.

"Assim como as jogadoras não estão aqui para substituir ninguém, copiar ninguém, eu também não. Temos um orgulho muito grande de vestir a camisa do meu país e queremos fazer nossa história", disse o treinador Paulo Bassul.

Durante as duas semanas na Espanha, uma de treinos e outra de competição, ele sempre enfatizou que este era um grupo "em construção". "Pouco a pouco, vamos ganhando cada vez mais forma".

Bassul é pupilo da ex-treinadora Maria Helena Cardoso, a primeira a classificar o Brasil para as Olimpíadas. Os dois são amigos próximos e têm a mesma filosofia de jogo, a "mesma forma de ver o basquete".

"Eu fico muito contente de ver o Paulo fazendo este trabalho. Estas meninas ficaram no banco da Seleção por muitos anos, mas o Brasil perdeu grandes nomes e agora é a hora delas aproveitarem", disse a ex-técnica.

"Contra a Bielo-Rússia, elas têm que manter a tranquilidade na defesa. O time deles joga um basquete frio, estático, e às vezes o jogador brasileiro fica ansioso por ter a bola. O jogo é de paciência defensiva", completou Maria Helena.

No treino da noite da última quinta-feira, Paulo Bassul enfatizou a pressão defensiva e a velocidade na transição. Em vários momentos ele pediu "mais velocidade" às jogadoras. "As européias jogam um basquete mais passivo, a gente precisa de correria e muita vontade", opinou a pivô Êga.

O técnico Bassul lembrou que no primeiro "confronto de estilos" deste campeonato, a Bielo-Rússia sofreu com a velocidade imprimida pelas cubanas e perdeu por 68 a 58. "Precisamos fazer a mesma coisa".
 
Fonte: www.terra.com.br
 
 

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