Abalada pela lesão que sofreu no joelho direito, na etapa de Paris do Circuito Mundial de vôlei de praia, Juliana ainda custa a acreditar que o sonho de disputar a Olimpíada poderá ser adiado. Após ficar constatada a lesão, Juliana e sua parceira Larissa se reuniram com a comissão técnica para definir o que será feito daqui para frente. Elas voltarão ao Brasil e Juliana será avaliada por um médico de confiança para saber a real gravidade da lesão (Foto)
"Ainda custo a acreditar que sofri uma lesão dessas tão perto da Olimpíada. Quando o médico disse que deveria ser lesão de ligamento, minha reação foi chorar e pensar que meu sonho tinha terminado ali. Mas me acalmei, recebi muito apoio da Larissa e da comissão técnica e resolvi lutar, mesmo sabendo que será muito difícil", comentou.
"Faltam menos de dois meses para os Jogos, mas vou fazer de tudo para tentar me recuperar o mais rápido possível. Vamos voltar para o Brasil, fazer uma nova bateria de exames e iniciar o processo de recuperação. Se não puder disputar a Olimpíada, sei que Larissa jogará por ela e por mim. Entrego meu futuro nas mãos de Deus", completou Juliana.
Parceira de Juliana, Larissa mantém o otimismo para não deixar que a companheira desista de lutar. "Os médicos nos disseram que ainda não podem concluir que tipo de lesão ela sofreu, já que o local está com edema. Por isso, Juliana será submetida a exame clínico por um médico de nossa confiança no Brasil", afirmou.
"A certeza que temos é que foi uma lesão séria e temos que encarar a possibilidade de Juliana não ter condições de disputar a Olimpíada. Mas enquanto houver um fio de esperança, não vamos nos dar por vencidas. Nos disseram no hospital que há até a possibilidade de ela usar uma joelheira especial para jogar, chamada Brace. Juliana é guerreira e vai superar mais esse obstáculo. Estarei ao lado dela para o que der e vier", afirmou Larissa.