Embora o técnico Adílson Batista (foto) disponha de 31 jogadores no elenco do Cruzeiro, com ao menos dois para cada posição, ele está certo de que ao longo do ano será obrigado a fazer várias improvisações, situação que se tornou comum em 2008.
Adílson explica que, na maioria das vezes, terá que mudar jogadores de posição por necessidade. “Eu acho que nós vamos ter problemas, pode ter certeza disso. Não é que eu queria fazer isso”.
O excesso de compromissos e o ritmo forte dos jogos são, segundo o técnico, os grandes responsáveis por lesões no futebol. Em decorrência disso, os técnicos são obrigados a usar a criatividade.
“No futebol, pela dinâmica dos jogos, pela intensidade que estão os jogos, pode ter certeza que o Henrique vai jogar de zagueiro, o Fernandinho vai jogar no meio, o Ramires vai jogar na meia, o Wagner vai jogar na frente. O Jonathan pode jogar na lateral-esquerda. O Jancarlos pode jogar de segundo volante, o Jonathan pode jogar de segundo volante. O Paraná você pode pôr onde quiser, menos no gol, então vai acontecer”, exemplificou.
Das improvisações sugeridas pelo treinador, a menos provável é o adiantamento de Wagner para o ataque. No momento, ele conta com oito jogadores para a posição: Guilherme, Thiago Ribeiro, Wellington Paulista, Alessandro, Soares, Jael, Rômulo e Wanderley. Este último pode ser negociado a qualquer momento.
Com tanta fartura, Adílson admite mais ousado em alguns jogos. “Por necessidade, posso trabalhar com três na frente, com dois jogadores rápidos abertos e um centroavante que vou colocar uma interrogação. Pode acontecer muita coisa. É o treinamento, o dia-a-dia, e as circunstâncias”.
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