No mundinho da F1 o grande destaque da semana foi o lançamento dos modelos 2009 (foto). A Ferrari apresentou o seu na segunda-feira. Sendo a primeira de todas as equipes há apresentar seu carro. Como no ano passado. E a Toyota o fez na terça-feira. E hoje quarta-feira será a vez da Mc Larem. E de cara tivemos uma surpresa o nome do carro de 2009 não será F 2009 e sim F 60, em comemoração aos 60 anos da equipe.
Como adiantamos na coluna passada não houve muito oba-oba no lançamento da Ferrari. O local do lançamento foi mudado de ultima hora, de Fiorano, onde as condições climáticas eram ruins, para Mugello, mas as comemorações foram bastante discretas. Pois foi realizada na sala de imprensa onde foi servido apenas água e café, e todo material foi disponibilizado via internet. E na segunda mesmo os italianos colocaram o carro na pista. E com Felipe Massa no comando. O negocio agora é aproveitar qualquer situação para fazer testes, pois durante a temporada foi proibido. Todos os km's rodados agora serão utilizados durante a temporada.
A Ferrari demonstrou estar de acordo com a palavra de ordem do dia, cortar custos. Nada de grandes festas no lançamento. Mas tenho minhas duvidas que a mesma política seja usada em Madona di Campiglio, onde normalmente a festa é sem restrições financeiras e ainda terá a companhia dos pilotos da Ducati. Madonna é uma estação de esqui das mais badaladas da Europa e é palco da comemoração anual da equipe italiana há anos.
Na segunda-feira também, a Fia divulgou a lista de pilotos e equipes para 2009 e para espanto geral apareceu o nome da equipe Honda ou de que vai substituí-los, que tem pra si os números 18 e 19. Porem também apareceu o carro de Felipe Massa com o numero 4 e do Kimi com o 3. Mais logo foi desmentido e o numero 3 será do Massa. Estranho o seria ver o Massa vice-campeão correr com o nº4 e o Kimi quarto colocado da temporada passada, correr com o nº 3. Mas o departamento de imprensa de Maranello logo desfez o engano apesar do anuncio oficial da FIA
Max Mosley vem empunhado a bandeira de baixar os custos há anos. Mas seu empenho era no sentido que as equipes pequenas não conseguiam ter tanta grana para realizar testes a vontade como as grandes faziam. Agora acabaram os testes durante a temporada e também o uso de túnel de vento foi restrito.
Para ser uma idéia do que é em termos de custos um teste de uma grande equipe, vamos contar uma passagem da Mc Larem no final da temporada de 2000. A equipe inglesa levou 64 técnicos - entre engenheiros de aerodinâmica, técnicos em eletrônica, de suspensão, e outras especialidades - mais dois pilotos, um titular e um de testes.
Para os três dias de treinos em Jerez na Espanha. O aluguel do circuito espanhol custou 6.000 dólares por dia à equipe inglesa (um rateio dos 36.000 dólares diários entre as seis equipes que participaram), mais 5.000 dólares dos serviços do plantão médico (ambulância, paramédicos e serviços de helicóptero), bombeiros e fiscais de pistas. Se somarmos as diárias de cinco dias em hotel de cinco estrelas (150 dólares) dos 84 membros da equipe (63.000 dólares), mais alimentação do batalhão de técnicos, o transporte de quatro caminhões de 60 toneladas - da sede, na Inglaterra, até as margens do Mediterrâneo (6.000 quilômetros) -, as despesas, passam dos 150.000 dólares por equipe.
É bom lembrar que a McLaren ainda fez testes seguidos nos autódromos de Valência e de Barcelona. Incluídas as gorjetas, o gasto total nos treinos foi de quase 500.000 dólares. Isso foi há nove anos. Hoje as despesas seriam algo impensável. Uma conta mais atual, vemos que cada equipe gasta em media Um milhão de euros por dia, quando vai testar. É isso mesmo Um milhão de euros por dia($1.000.000,00). Quase que inacreditável.