As condições físicas dos jogadores do Atlético, contra o América, na rodada de abertura do Campeonato Mineiro, não deixaram a desejar para uma partida de estreia, na opinião do técnico Emerson Leão (foto). Ele ressalta que o trabalho tem muito a evoluir. O clássico com o Coelho terminou 0 a 0.
“Fizemos um progresso físico. Vamos crescer mais ainda, o que vai ajudar o técnico”, destacou Leão. “Ela (condição física) não estava ideal, mas estava o suficiente para este jogo. Foi favorecido, inclusive, que a temperatura não estava tão elevada”, disse ainda o treinador.
Leão promoveu apenas duas mudanças na equipe. Sacou o volante Júnior Carioca e o meia Lopes para as entradas do armador Tchô e do atacante Raphael Aguiar. “Quando necessitou, eu coloquei dois jovens, o Tchô e o Raphael, para correrem. A bola sobrou, com chance. Passou”, disse o técnico, referindo-se ao passe de Tchô que deixou Raphael Aguiar de frente para a meta, mas o goleiro Flávio evitou o gol.
Nem mesmo o fato de o Atlético ter enfrentado uma equipe com jogadores de defesa com idade mais avançada, como Wellington Paulo, 36 anos, e Evanílson, 33, fez Leão cobrar maior entrega física dos jogadores atleticanos:
“A experiência deles está aliada a um condicionamento. Hoje, um cidadão, um homem, um atleta de 30 a 38 anos não é velho não. Ele está rendendo e muito. Joga com inteligência e físico, lógico que dosado. Agora, eles não impediram, em alguns momentos, de termos a oportunidade de fazermos o gol. Nós é que erramos. É normal? Não deveria ser, mas é. Não tem culpado. Lembram que eu falei que a estréia sempre é diferente”.
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