Em negociação para vender o atacante Guilherme ao Dínamo de Kiev, da Ucrânia, o Cruzeiro dá indícios de que não deverá ficar com Kléber, que pertence ao time europeu e seria incluído como contrapeso. O diretor de futebol do clube celeste, Eduardo Maluf, disse que seria mais interessante reforçar o caixa e manter a base da equipe para a disputa da Copa Libertadores, neste primeiro semestre.
Como Kléber tinha um alto salário no Palmeiras, clube que defendeu no ano passado, emprestado pelo Dínamo de Kiev, o Cruzeiro prefere se desfazer de Guilherme e reforçar o caixa com o dinheiro dos ucranianos. Pelo menos é que indicou o dirigente em entrevista ao programa Só Esporte, da Rádio Alvorada.
“Montamos um time bom. E penso que uma saída do Guilherme não vai prejudicar a trajetória do Cruzeiro até junho, na Libertadores. E pode salvar o Cruzeiro financeiramente. Por isso é que o clube joga toda a cartada na venda do Guilherme”, afirmou o diretor de futebol celeste. “Eles ainda estão conversando e temos de fazer o possível para que a negociação saia, aí teremos tranquilidade nos próximos meses”, acrescentou.
Pelo acordo, com a vinda de Kléber, o Cruzeiro receberia do Dínamo a quantia de US$ 6 milhões, além da cessão do atacante que estava no Palmeiras. O problema é que o clube celeste ficaria com 42,5% do valor total, pois um percentual igual pertence a um parceiro e o restante (15%) são do revelador de Guilherme, Newton Motta.
Com isso, Eduardo Maluf considera mais importante aproveitar a venda de Guilherme para reforçar o caixa e manter os principais jogadores no clube, pelo menos até o término da Libertadores. “Se tivéssemos a situação tranquila poderíamos ficar com o Kléber, que é um bom jogador, tem o espírito guerreiro para disputar a Libertadores. Mas o Cruzeiro tem que pensar em ter uma situação tranquila para os próximos seis meses. O melhor reforço para o Cruzeiro seria manter todos os outros jogadores”, comentou o dirigente.