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SEÇÃO: Camp. Estaduais
EU JÁ SABIA. ESTAVA ESCRITO
01/02/2009 - 12:12 hs
 
Não tinha dúvidas que o ocorrido na tarde de sexta-feira, mais cedo ou mais tarde, iria fatalmente acontecer no Uberaba Sport Club: o fim da parceria com o técnico Michael Robin. Pode até ser que o acordo com a sua empresa continue por mais algum tempo, até mesmo que chegue ao prazo final estabelecido por contrato, mas com o treinador de campo estava escrito que não daria certo. Por isto há muito que eu sabia que o rompimento iria acontecer, talvez não tivesse a certeza que seria tão cedo. Ou tão tarde? Este tipo de parceria nunca vingou em lugar algum e o próprio Robin passou por experiências como esta no interior de São Paulo. Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, dizem tratar se de uma excelente pessoa, mas como treinador de futebol os seus conhecimentos são bem limitados e seus métodos de trabalho bem estranhos. Acredito que o Filmiano Neto tenha acertado a denominá-lo de Michael Hobby. Parece que ser treinador para ele não passa de um divertimento. Caro, mas divertimento.

Durante todo o período que Michael Robin deu treinamentos para os atletas do Uberaba ele não passou confiança para o grupo. Não mostrou conhecimentos básicos para armar a equipe tática e tecnicamente visando uma boa participação no Campeonato Mineiro. Isto ficou claro no jogo contra o Ituiutaba e principalmente no treino coletivo de sexta-feira no Uberabão quando o técnico se atrapalhou todo na formação do time considerado titular. Nervos que estavam à flor da pele explodiram, a autoridade do comandante foi colocada à prova, e ele não soube administrar a situação. Aos diretores que a tudo observavam não coube alternativa: tirar-lhe o comando. Sai Michel Robin, decepcionado, talvez magoado, mas fica para o Uberaba a possibilidade de tentar recuperar o tempo perdido. A experiência de alto risco em que o clube colorado se meteu acabou como a maioria dos que a acompanhava esperava: um fracasso. Não podia dar certo mesmo. Fica a esperança de que haja tempo para se recuperar o tempo perdido.

Um time diferente
Não sei se o Uberaba conseguirá vencer o Guarani esta tarde em Divinópolis, independente de qualquer situação o jogo seria muito difícil, mas não tenho dúvidas que ele será um time bem diferente. Terá mais união, garra, determinação e vontade de vencer. É sempre assim quando há mudanças no comando da equipe. Apesar da idade e da pouca experiência o Erick já provou que tem coragem e conhecimentos necessários para comandar bem o time. É querido pelos jogadores, tem a confiança da diretoria e o respeito de torcedores e de componentes da imprensa. Pode ficar apenas no jogo de hoje. Ganhando ou perdendo, se a diretoria optar pela contratação de um outro profissional ele já terá deixado contra o Guarani uma mostra do que será capaz de realizar em uma outra situação no próprio Uberaba ou em outro clube. Disto não tenho a menor dúvida, pois o conheço muito bem.

Redução do elenco
Numa outra coluna que tinha preparado para este espaço hoje e foi “abortada” devido aos últimos acontecimentos, mostrava aos leitores que o Uberaba tinha, não sei se neste momento ainda tem, jogadores, treinadores, preparadores físicos e dirigentes suficientes para montar três equipes. Poderia o colorado, sem aumentar os gastos com folha de salários, se a legislação esportiva brasileira permitisse e houvesse acordo entre os interessados, disputar simultaneamente os campeonatos mineiro, goiano e paulista, em uma de suas muitas divisões. Até sexta feira aproximadamente 40 jogadores profissionais tinham contrato com o Uberaba. Pagos pelo clube, parceiros e empresários. Um exagero para qualquer clube de futebol independentemente de sua condição financeira. Dizem que esta estratégia fazia parte de um chamado “Plano B”. O problema é a quantidade de jogadores querendo jogar em um time que pode usar no máximo 14 atletas por partida. Quem consegue se firmar como titular fica satisfeito os demais passam as horas sonhando com a queda do treinador na esperança de melhorarem suas situações. O ideal para uma Comissão Técnica é trabalhar com 20 atletas profissionais e mais alguns garotos oriundos das divisões de base. O Uberaba deverá fazer uma grande redução no seu elenco. Será melhor para todos.

Boa recompensa
Depois das coisas ruins que aconteceram no início de mais um Campeonato Mineiro, vem pelo computador uma coisa agradável. O e-mail do torcedor colorado, endereçado ao companheiro de Sete Colinas e editor de esportes do JORNAL DA MANHÃ, Filmiano Neto, foi uma daquelas coisas que levantou o nosso astral no começo da semana. Celso Coelho, o filho do seu Neném Santa Marta, que hoje mora em Manaus passou a sua tarde de domingo ouvindo a estréia colorada pela Sete Colinas, que foi realmente um show de bola, via internet. Suas palavras foram muito generosas. Obrigado. Mando lhe um abraço com a certeza de dias melhores para o colorado. Por falar em Manaus mando também um abraço para o Eduardo Porto, outro uberabense fanático que atualmente mora na capital do Amazonas.


BOM DOMINGO A TODOS!!

FOTO: Arquivo



 
 
 

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