O técnico Emerson Leão, aos poucos, ganhou opções para escalar o Atlético, com a chegada de atletas como o atacante argentino Trípodi e o volante e armador Fabiano, além da liberação, pelo departamento médico, de jogadores como o armador Renan Oliveira e o atacante Pedro Paulo. Porém, até agora, tinha um grupo pequeno em mãos, o que o levou a improvisar, além de ter de pôr em campo seguidamente os que estavam em melhores condições.
A situação é positiva, pois, com a repetição da formação, a equipe ganha conjunto rapidamente neste início de temporada. Por outro lado, os atleticanos tiveram de se desdobrar, mesmo que a condição física não fosse a ideal.
Justamente por isso, o treinador procurou estar atento a como cada um respondeu ao esforço. Temendo o desgaste pelos jogos seguidos, ele pediu ao preparador físico Fernando Leão que não exigisse muito dos comandados, principalmente daqueles que têm jogado e corrido mais, citando o atacante Diego Tardelli e o lateral-esquerdo Júnior como exemplos. “Aqueles que, eu diria, correm mais e entram em choque mais direto com os adversários merecem mais cuidado.”
Além de Tardelli, participaram de todos as partidas do Galo este ano o também atacante Éder Luís, o goleiro Juninho e o volante Márcio Araújo. Outros ficaram de fora de apenas um jogo, como os zagueiros Leandro Almeida e Welton Felipe e os volantes Renan e Carlos Alberto.
No que depender da vontade dos atletas, porém, Leão não precisa pensar em poupar ninguém. Talvez até por conta do aumento da concorrência, eles garantem estar se sentindo bem e não pensam em deixar o time, nem que seja momentaneamente.
Um deles é Carlos Alberto, considerado um dos mais bem preparados fisicamente no grupo alvinegro. Ele diz estar pronto para continuar jogando normalmente, mesmo reconhecendo que o esforço tem sido grande. “O próprio calor aumenta o desgaste, mas estamos suportando bem. O negócio é saber dosar, pois é preciso guardar fôlego para aguentar as competições até o fim”, disse o volante, que procura descansar e se alimentar bem.
Os piques dados pelo jogador até o fim dos jogos levaram Leão a compará-lo aos maratonistas africanos, que costumam dominar as provas de longa distância do atletismo mundial. Carlos Alberto agradece os elogios e afirma que prefere continuar correndo nos gramados mesmo. “Deixa as maratonas para o pessoal que é especialista. Vou continua me cuidando para poder ajudar o Atlético.”
JUSTIÇA Ontem, os advogados do presidente Alexandre Kalil reafirmaram que continuam reunindo provas contra o chefe do Departamento de Arbitragem da Federação Mineira de Futebol (FMF), Lincoln Afonso Bicalho. Segundo eles, tudo será apresentado no momento certo ao Ministério Público, que deverá oferecer denúncia contra o ex-árbitro.
O técnico Emerson Leão, aos poucos, ganhou opções para escalar o Atlético, com a chegada de atletas como o atacante argentino Trípodi e o volante e armador Fabiano, além da liberação, pelo departamento médico, de jogadores como o armador Renan Oliveira e o atacante Pedro Paulo. Porém, até agora, tinha um grupo pequeno em mãos, o que o levou a improvisar, além de ter de pôr em campo seguidamente os que estavam em melhores condições.
