Recém-chegado ao Villa Nova (foto), o técnico Humberto Ramos corre contra o tempo para tentar definir o time e a estratégia para pegar o Atlético, domingo no Mineirão. Com 6 pontos em nove jogos, o Leão do Bonfim está só um ponto à frente do Social, o adversário na última rodada da primeira fase.
Diante do imenso favoritismo atleticano e da necessidade de vencer um concorrente direto na rodada final, o treinador estuda até poupar domingo jogadores que têm dois cartões amarelos: o zagueiro Carlos Eduardo, o lateral Luís Cláudio, os volantes Everton e Luís Carlos, e os armadores Maia e Wanderson. O problema é que ele não sabe se poderá contar com o atacante Marcinho e o zagueiro Leandro Amaro, que tratam de contusão.
“Vou aguardar a palavra dos médicos, pois dependo de peças de reposição. Vou levar a dúvida até o último momento”, avisa Humberto Ramos, que assumiu o cargo segunda-feira, no lugar de Brandãozinho, que pediu demissão.
Quis o destino que ele estreasse no comando do Leão justamente contra o clube que o projetou como jogador – foi campeão brasileiro em 1971, tendo construído a jogada do gol do título, feito por Dario na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã – e, como técnico, no vice-campeonato nacional de 1999.
foto: Arquivo (treino)
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