Nesta quarta-feira (25), o Uberlândia (foto) enfrenta o Tupi em Juiz de Fora em um jogo decisivo. As duas equipes brigam pela última vaga para as quartas-de-final. E nesta partida o Verdão espera contar mais uma vez com o talento de Renna, o baixinho artilheiro.
O velho estádio Juca Ribeiro já foi palco para grandes atletas. Já pisaram craques como os zagueiros Zecão e Batista, que atuou no Atlético Mineiro e na Seleção Brasileira. O atacante Vivinho que também passou pelo Vasco e a Seleção Canarinho. O lateral Batata que jogou no Cruzeiro e no Santos. E ainda Renato Vale e o atacante Gil que também usaram a amarelinha.
Atletas habilidosos com os pés, com a cabeça ou com os dois juntos. É o caso de Renna: cabeça para pensar rápido as jogadas e pés para finalizá-las. Qualidade que fizeram dele ídolo da torcida.
Reinaldo dos Santos Fagundes, de 29 anos, 66kg, baiano de Alagoinhas. Já atuou pelo Bahia, Fortaleza, Náutico, Atlético Paranaense, Leixões de Portugal e Ipatinga. Há três anos está no Uberlândia. Com apenas 1,68 de altura o baixinho Renna se tornou o terror dos zagueiros no Campeonato Mineiro deste ano. Ocupa o terceiro lugar na artilharia do Estadual. Dos cinco gols que marcou, dois foram de cabeça contra o Villa Nova.
Mas domingo (22) passado contra o Ituiutaba o jogador não estava num dos melhores dias. Partida empatada em 1 a 1, na cobrança de pênalti, Renna poderia decidir o jogo para o Uberlândia e perdeu a chance.
Em reconhecimento ao que o jogador já fez pela equipe, o técnico Fajardo perdoou a falha. A torcida Inferno Verde está magoada, mas quando o baixinho colocar os pés no gramado amanhã, em Juiz de Fora contra o Tupi, a história será outra. E Renna promete fazer as pazes com a torcida.
Tupi treina em Uberlândia - Às 15h30 desta terça-feira (24), os jogadores do Tupi chegavam para o último treino antes da partida desta quarta-feira contra o Uberlândia. A entrada no estádio da imprensa e da torcida foi proibida, até o funcionário responsável pelo bar, que funciona no estádio, teve que ficar do lado de fora.
Segundo a diretoria do Tupi, a decisão de impedir a entrada da torcida e da imprensa foi do técnico Léo Condé, mas os dirigentes e o treinador esqueceram de um detalhe: o estádio não é particular, é do município. A Secretaria de Esportes obrigou o clube a abrir os portões.
O fim da polêmica revelou um treinamento semelhante aos demais, que o time fez ao longo do Campeonato Mineiro. Os jogadores que estavam em campo também são os mesmos e até mesmo a chuva que está em todas as partidas do clube estava lá. Quem sabe, então, a estratégia do Tupi de esconder o treino não será revelada apenas durante o jogo contra o Uberlândia.